O Benfica goleou o FC Porto por 4-1 no Estádio da Luz. Eis os destaques da partida que terminou com contornos de goleada.

Carreras – o espanhol tem sido um dos destaques dos encarnados esta temporada e voltou a assinar uma exibição de grande categoria, com e sem bola. Sobretudo nos primeiros 30 minutos, que culminaram com o seu golo (o 1-0), foi a principal peça do xadrez de Bruno Lage.

Akturkoglu – foi um jogo menos vistoso do turco, mas marcado por várias e importantes recuperações de bola, que lhe permitiram iniciar transições perigosas. O caso mais flagrante aconteceu na jogada do 2-1 para o Benfica. Sem bola, foi igualmente importante a fechar o corredor direito do FC Porto, acompanhado Fábio Vieira e travando batalhas com Martim.

Tomás Araújo – é, sabe-se, o melhor central do Benfica com bola e sem bola teve hoje também um papel importante. A sua rapidez permite que a turma benfiquista pressione mais alto, mesmo perante um avançado como Samu. Além disso, a construção com o “44” em campo é o paradoxo perfeito: mais risco, porque Araújo executa muito mais passes de rutura e de maior grau de dificuldade e de risco, mas mais segurança, porque é muito raro comprometer. E hoje até puxou de uma revienga inesperada.

Florentino – nem sempre se dá por ele, o que no caso de Florentino até costuma ser bom sinal. Foi valioso no equilíbrio defensivo das águias, com recuperações muito ao seu estilo. Para ajudar, continua a melhorar com bola, mesmo quando tenta algo mais elaborado (continua a não ser aconselhado, mas já é bem mais aceitável que o faça).

Alan Varela – viu amarelo aos 19 minutos e ficou, naturalmente, condicionado nas suas ações sem bola. Ainda assim, mereceu a confiança de Vítor Bruno, que o manteve em campo. O argentino retribuiu cometendo a falta para a grande penalidade que deu o 4-1 ao Benfica. Não ajudou o meio-campo do FC Porto ter sido tão manietado.

Di María – o argentino decidiu mal em alguns lances (perigosos, por sinal), mas ajudou a equipa com dois golos e diversas ações de valor com bola. Mas não só com bola foi importante. Mantendo a toada da temporada, Di Maria prestou auxílio defensivo como não se viu na época passada.