Frango frito, ramen e bolachas são alguns dos petiscos que Carlos Yulo vai poder comer até ao fim dos seus dias depois de ter conquistado duas medalhas de ouro, no solo e no cavalo, em Paris-2024! Mas isto é só uma pequena parte dos prémios que o ginasta tem à sua espera quando regressar às Filipinas e nem sequer é a oferta mais excêntrica, já que, uma clínica médica decidiu oferecer-lhes colonoscopias para sempre, ainda que só a partir dos 45 anos.

Bastante mais palpável, Yulo vai receber do governo qualquer coisa como 10 milhões de pesos filipinos por cada ouro, ou seja, cerca de 319 mil euros. Outros empresários e empresas também quiseram contribuir e, neste momento, o ginasta já pode contabilizar 892 mil euros prometidos.

Ora a isto, junta-se a oferta de uma mansão no valor de 500 mil euros, a da Philippine Airlines prometeu transportar o ginasta de forma gratuita para sempre e uma gasolineira oferece-lhe combustível grátis até ao fim dos seus dias!

Por cá, Portugal já pode orgulhar-se de duas medalhas, o bronze da judoca Patrícia Sampaio e a atleta tem à sua espera um cheque de 20 mil euros, enquanto a medalha de prata do ciclista Iúri Leião vai render-lhe 30 mil euros. Estes são os valores atribuídos pelo Estado português e os atletas lusos que conseguirem conquistar o ouro receberão 50 mil euros.

Mas quanto quanto vale a medalha cada medalha de ouro?

A revista Forbes fez uma lista com os 15 países que mais pagam aos atletas que conquistam o primeiro lugar nos Jogso Olímpicos e o resultado é supreendente!

1.º Hong Kong 706 mil euros

2.º Israel 252 mil euros

3.º Sérvia 200,5 mil euros

4.º Malásia 197 mil euros

5.º Itália 180 mil euros

6.º Lituânia 167 mil euros

7.º Moldávia 157 mil euros

8.º Letónia 142 mil euros

9.º Hungria 141 mil euros

10.º Bulgária 128 mil euros

11.º Ucrânia 115 mil euros

12.º Kosovo 110 mil euros

13.º Estónia 100 mil euros

14.º República Checa 95 mil euros

15.º Espanha 94 mil euros

Valores muito distantes dos países que ocupam o top dos que mais pagam aos seus atletas, com Hong Kong à cabeça com uma quantia superior a 700 mil euros!

Mas, além do dinheiro, há outros prémios com os quais os medalhados podem sonhar. Os atletas do Cazaquistão, por exemplo, têm direito a um apartamento que vai perdendo assoalhadas do ouro para o bronze, além de um cheque no valor de 250 mil, 150 mil e 75 mil euros para quem ganhar ouro, prata e bronze, respetivamente.

Já na Coreia do Sul, qualquer medalha garante a isenção do serviço militar, obrigatório na Coreia do Sul para todos os homens elegíveis durante pelo menos 18 meses.

Na Malásia, a primeira medalha de ouro vale um carro e um apartamento de luxo, mas mais vale ser polaco já que o comité olímpico oferece aos seus campeões um diamante, 60 mil euros, um apartamento de dois quartos, um quadro e um vale de férias.

Um salário mensal de 300 euros é o que ganham os iraquianos bem sucedidos em Paris, para juntarem ao terreno e aos 7.200 dólares que receberam pela qualificação.

Há outros prémios mais excêntricos. Por exemplo, as indonésias Apriyani Rahayu e Greysia Polii, que venceram o ouro no badminton, receberam cinco vacas, um restaurante de almôndegas e uma casa nova.

Em Tóquio 2020, a mesatenista japonesa Kasumi Ishikawa recebeu de presente 100 sacos de arroz após conquistar uma medalha de prata.