Num encontro organizado pelo International Club of Portugal, Pedro Proença respondeu a algumas questões sobre o resto do seu mandato e... o seu futuro. O presidente da Liga Portugal garantiu que vai continuar «ao serviço do futebol, isso é claro».
Questionado sobre uma possível candidatura à presidência da FPF respondeu: «Vou estar ao serviço definitivamente do futebol e, portanto, isso para mim é claro. Não tenho mais nada a dizer sobre isto nesta altura. Sou presidente da Liga, presidente da European League, sou membro do Comité Executivo da UEFA. E, portanto, neste momento estou a cumprir o meu mandato».
«Obviamente que há um compromisso neste momento assumido com os clubes. Os clubes depositaram, quer em mim, quer na direção da Liga, um mandato que nós temos em cima da mesa. Obviamente que, no momento certo, daremos a resposta que temos que dar relativamente a esse tema», concluiu.
Em relação à nova distribuição do pagamento aos clubes que não participam nas provas da UEFA que passa de quatro para sete porcento, traduzindo-se em 308 milhões de euros - um aumento significativo faze ao ciclo anterior.
«O importante é perceber o que isto significa para o futebol profissional. A proposta que estava há um ano em cima da mesa era altamente prejudicial para os clubes que não competiam nas competições europeias. Isto é uma grande vitória para o futebol português quando, aqui há um ano, aquilo que estava em cima da mesa era poder depositar essas verbas só num pequenino nicho de clubes», apontou.
Sobre a centralização dos direitos, o atual presidente da Liga Portugal não tem dúvidas: «Há uma legislação que tem que ser cumprida e essa vai ser cumprida».
«A Liga está a fazer o seu trabalho, os clubes estão a fazer o seu trabalho e, portanto, como nós somos cumpridores da lei, é isso que vai acontecer naturalmente», acrescentou.
Pedro Proença não terminou sem fazer referência às «trocas» de algumas sociedades anónimas desportivas, como o caso mais recente da B SAD que agora se juntou ao Portalegrense.
«É algo que vamos acompanhando, e num momento certo também, com a própria tutela, daremos aqui a nossa opinião relativamente a esses temas que nos preocupam», começou por dizer. «Um clube que é de Lisboa é de Lisboa e, portanto, não pode ser de Lisboa e de outra coisa qualquer. Mas tenho a certeza que essa reflexão vai ter que ser feita», rematou.