Pep Guardiola, treinador do Manchester City, foi o convidado do programa de televisão italiano Che Tempo Che Fa. O técnico começou por refletir sobre o futuro no comando dos cityzens, referindo que ainda não tomou nenhuma decisão e que, ao fim de nove épocas em Manchester, começa a sentir alguma fadiga.
«Não é certo que tenha terminado a minha carreira em Manchester, tenho de refletir sobre o assunto. Tudo pode acontecer. Estou um pouco cansado, mas acho que estamos todos. No final de contas, gostamos de fazer o que fazemos. Sinto-me feliz», sublinhou.
«Selecionador de Inglaterra? Não é verdade, se tivesse tomado uma decisão, já a teria comunicado, até porque ainda não decidi nada», vincou, antes de destacar Johan Cruyff como o seu «grande mentor» e pessoa que o fez apaixonar pelo jogo.
«Não sei como seria a minha vida e a minha carreira se não tivesse conhecido Cruyff. Ensinou-me muito taticamente, mas, acima de tudo, criou-me do ponto de vista humano. Foi um génio, era único. Fez-me apaixonar pelo futebol. Na vida, temos de conhecer as pessoas certas nos momentos certos», referiu.
Além disso, Guardiola respondeu de forma humorística relativamente à conquista do triplete pelo Manchester City, na temporada 2022/23, enaltecendo Messi como «o melhor jogador de sempre»: «Sou mesmo muito bom! [risos] Estive em três equipas muito boas, muito fortes, incluindo o Barcelona, que está no meu coração.»
«Ajuda muito conhecer alguém como o Messi, mas para mim é fácil, visto que ele é o melhor jogador de sempre. Talvez seja uma falta de respeito para com Pelé ou Maradona», concluiu o espanhol
Recorde-se que Pep Guardiola, no comando dos azuis de Manchester, conquistou já 18 títulos, entre eles uma Liga dos Campeões, uma Supertaça Europeia, seis Campeonatos Ingleses e duas FA Cup.