O futebolista espanhol Rafa Mir saiu esta quarta-feira em liberdade, depois de ter sido ouvido no tribunal para primeiro interrogatório judicial, face à detenção por alegados crimes de agressão sexual cometidos contra uma mulher, de 21 anos.
Além do avançado emprestado ao Valência pelo Sevilha, também Pablo Jara, do Alcantarilla, foi ouvido e saiu igualmente em liberdade. O advogado de Mir, Jaime Campaner, foi quem anunciou a saída em liberdade do ponta de lança, de 27 anos.
"Ele sai livre. Sai em liberdade e isso é que é importante", expressou Jaime Campaner, aos meios de comunicação presentes junto do Tribunal de Instrução de Llíria, em Valência.
Segundo o advogado, as relações foram consentidas, e a queixa por dupla agressão sexual apresentada contra Mir, que foi detido na segunda-feira, em casa, foi contestada.
Outra mulher, de 25 anos, também apresentou queixa por agressão sexual contra Pablo Jara, amigo do jogador espanhol, que foi detido na terça-feira, por factos alegadamente ocorridos na madrugada de domingo, em casa do futebolista.
O Valência já reagiu e manifestou-se disposto a "colaborar em tudo com a justiça", apesar de não possuir "detalhes sobre a detenção" de Mir, que foi titular em três dos quatro jogos do clube na Liga espanhola desta época.
Natural de Múrcia, Mir foi formado no Valência e, no mercado de inverno de 2018, foi transferido para o Wolverhampton, assinando três anos mais tarde pelo Sevilha, com quem tem contrato até 2026, e que esta época o emprestou ao seu clube de origem.