O 'The Telegraph' revela, esta segunda-feira, que Ruben Amorim terá pela frente um enorme desafio no Manchester United, já que irá trabalhar com um orçamento para transferências bastante "modesto", filosofia contrária àquela que o clube adotou aquando da chegada de Erik ten Hag.

Segundo a mesma fonte, os red devils consideram que a recente política no mercado de transferências se tornou "financeiramente insustentável" e "destrutiva" no que diz respeito à construção de um plantel coeso. O treinador holandês, por exemplo, gastou cerca de 600 milhões de euros em dois anos e meio.

Nos últimos 10 anos, o Manchester United contratou, em média, cinco jogadores a cada janela de verão, sendo que se contam pelos dedos aqueles que foram bem-sucedidos em Old Trafford. Nesse sentido, refere a imprensa britânica, a nova estratégia, com Amorim à cabeça, será "sustentável", com "recursos limitados", "quantidade de jogadores reduzida" e mais foco no "aproveitamento do talento da casa".

"O Manchester United sente que há muitos jogadores no plantel que, com melhor orientação, atenção e apoio, e no sistema certo, têm um potencial muito mais alto do que aquele que mostraram anteriormente. O clube espera que Ruben Amorim possa desbloquear esse potencial", pode ler-se na referida publicação.

Não só isso, o papel dos jogadores mais experientes, como Bruno Fernandes, será essencial, à semelhança do que aconteceu no Sporting com Coates ou Neto.