Depois de um início de temporada em bom plano e com bastantes minutos de utilização, Renato Veiga voltou a reunir a confiança de Roberto Martínez para figurar entre os escolhidos para disputar os próximos dois encontros da UEFA Nations League - diante da Polónia e da Escócia.
O defesa, atualmente com 21 anos, foi o atleta escolhido para falar com os jornalistas presentes na Cidade do Futebol. O jovem abordou a longa passagem pelo Sporting, confidenciou em quem pensou aquando da primeira chamada e refletiu sobre a juventude na defesa portuguesa.
Expetativas e a posição em que se sente mais confortável: «Quero dar o meu melhor. Gosto de estar focado no que consigo controlar e o resto acaba por estar entregue às outras partes envolvidas neste processo. Sinto-me bem em diversas partes do campo. No Chelsea já joguei a central, lateral ou médio defensivo. Na seleção o cenário é idêntico. Estou pronto para o que for preciso.»
Possível primeira internacionalização: «Sou um jovem que vive muito o dia a dia. Tento ser melhor com o passar do tempo e, numa fase posterior, as consequências do trabalho acabam por aparecer naturalmente. Todos os atletas convocados podem ser chamados pelo selecionador nacional para ajudar a vencer o duplo embate.»
Família importante no trajeto: «Sou um felizardo por ter um grande apoio em casa. Acho que isso é muito importante para qualquer jovem. Eles ajudam-me bastante. Fiz o meu percurso no Sporting, mas acabei por não ser aposta no momento e decidi sair. Ainda há muito caminho a percorrer sabendo, claro, que tenho vários passos para dar para chegar onde pretendo.»
Primeira chamada à seleção: «Pensei imediatamente no meu avô, que já faleceu. Fez muito por mim. Estou muito grato por todos os conselhos que deu enquanto cá esteve. Tenho a certeza que está a ver tudo o que tenho feito.»
Sporting: «Cada jogador tem o seu percurso. Agradeço o que fizeram por mim durante as 13 épocas em que lá estive. O mister Rúben Amorim decidiu não apostar em mim. Talvez não estivesse cá desta forma. Regressar? Vivo o dia a dia. Tenho um carinho muito especial pelo Sporting, mas agora estou muito contente por estar no Chelsea.»
Juventude no eixo da defesa: «Hoje em dia vê-se cada vez mais jovens a emergir no futebol ao mais alto nível. Creio que a idade é só um número, o que importa é o rendimento. Damo-nos todos muito bem.»