A 3.ª eliminatória da Taça de Portugal reserva ao Famalicão uma viagem ao Algarve, onde, amanhã (15 horas) vai defrontar o Lagoa, equipa que milita no Campeonato de Portugal, mas no seio do emblema famalicense não são esperadas quaisquer facilidades.

Na antecâmara da deslocação a solo algarvio, Riccieli deu o mote para que os minhotos regressem a casa com o objetivo cumprido, que é como quem diz, o apuramento para a 4.ª eliminatória da prova rainha. Mas, para isso, há a perfeita noção de que pela frente vai estar um adversário disposto a surpreender.

«Estudámos bem o Lagoa, é uma equipa perigosa e com jogadores de qualidade e temos de estar a 100 por cento para não corrermos riscos e sairmos de lá com a qualificação para a próxima eliminatória. Sabemos que o jogo contra o Famalicão será uma grande oportunidade para os jogadores do Lagoa poderem mostrar-se e temos de estar no nosso melhor. Estado do relvado? Se estiver mau, será para as duas equipas e teremos de adaptar-nos e estarmos preparados», assinalou o defesa-central brasileiro, citado pelos meios de comunicação do Famalicão.

E como bom capitão, Riccieli não se esquivou a falar das responsabilidades que qualquer jogador que represente o Famalicão tem de ter. Até porque, acrescenta, o crescimento do clube exige que a equipa esteja sempre preparada para lutar pelas vitórias: «Temos os nossos objetivos muito bem delineados, olhamos sempre para o próximo treino e para o próximo jogo, e um grupo muito forte e preparado. Temos de saber o peso que o Famalicão tem e a grandeza que está a atingir. Tal como o nosso treinador diz, 90 minutos com a camisola do Famalicão valem muito e temos de aproveitar todas as oportunidades. Quem vem para cá tem de saber para que clube se transferiu e quais os objetivos. Estar aqui é uma oportunidade para todos e os jogadores sabem disso para acompanharem o crescimento do clube.»

Riccieli tem tido, esta época, uma utilização menos regular do que em temporadas anteriores, mas nem isso retira ponta de confiança e ambição ao capitão dos azuis e brancos do Minho. Que continua a assumir as suas responsabilidades e a mostrar-se pronto para responder à chamada sempre que for esse o caso.

«Sei do meu valor e das minhas qualidades, bem como da importância que tenho no grupo, e se não tenho jogado é porque os meus companheiros têm feito um bom trabalho e eu respeito isso, tal como respeito as decisões do treinador. Toda a gente no clube sabe que eu estou sempre preparado e a 100 por cento para ajudar a equipa quando a oportunidade aparecer», concluiu o camisola 15 dos famalicenses, que se encontra a cumprir a sexta temporada em Vila Nova.