Vrousai, ala do Rio Ave, foi sujeito a um questionário dos adeptos do emblema de Vila do Conde e mostrou uma versão mais intimista do jogador, dos seus gostos pessoais, da sua adaptação ao país e a uma liga diferente.

— Qual foi a decisão mais difícil que já tomaste na carreira?

— A decisão mais difícil foi quando saí da Grécia, com 18/19 anos, quando saí do Olympiacos para ir para os Países Baixos. Era jovem, era a primeira vez que saía da Grécia, não sabia a língua. Por isso, foi uma coisa nova para mim, mas no fim gostei da experiência.

— Como correu a adaptação a Vila do Conde?

— A adaptação a Vila do Conde foi fácil porque é muito parecido com a Grécia. As pessoas são muito simpáticas, estão sempre disponíveis para te ajudar. Por isso, foi fácil para mim.

— Qual a comida que mais gostas em Portugal?

— Em Vila do Conde gosto de sushi porque gosto muito de peixe.

— O que achas dos adeptos do Rio Ave?

— São muito bons, apoiam-nos em todos os jogos, inclusive fora de casa. Eles viajam por nós. É importante para nós ter esse apoio em todos os jogos. E é por isso que temos de dar tudo para conquistar vitórias.

— Como surgiu a vontade de jogar nas alas?

— Já joguei como ala no Olympiakos. No Rio Ave jogamos com cinco jogadores na defesa. Eu gosto de jogar no ataque e na defesa. Portanto, penso que é uma boa posição para mim e ajuda-me a evoluir.

— Sentiste-te bem recebido no Rio Ave desde o primeiro dia?

— Sim, claro!

— Quem é o melhor jogador do Rio Ave?

— Não vou dizer que sou eu… (risos) Sinceramente temos um conjunto de bons jogadores, com muita qualidade. Se tiver de escolher um… escolho o Omar Richards porque ele é meu parceiro e é muito bom jogador. Já o conheço do Olympiakos.

— Quantos anos vais querer ficar no Rio Ave?

— Eu tenho três anos de contrato. Vamos ver…

— Tens alguma superstição antes do jogo?

— Sim, benzo-me porque acredito em Deus. E na Grécia somos cristãos ortodoxos. Por isso, faço isso.

— O número 17 tem algum significado?

— Não, quando comecei no futebol eu gostava do número por causa do Cristiano Ronaldo no Manchester United, ele começou com esse número. E eu gosto do 17. Comecei a usá-lo no Olympiakos e decidi manter.

— Preferes fazer um golo ou uma assistência?

— Eu diria ambos porque ambos podem dar a vitória. Mas na minha posição é melhor dar assistências.

— Qual o jogador que melhor que acolheu no balneário?

— O capitão Vítor Gomes. Ele é muita boa pessoa e bom jogador. Ele acolhe toda a gente como se fosse o irmão mais velho. Por isso, tenho muito respeito por ele.

— Quando começaste a tua carreira?

— Comecei a carreira com quatro anos, comecei a jogar com os meus amigos na rua, depois fui para uma academia de futebol na minha cidade. Ano após ano, fui crescendo nos clubes. Foi assim.