Rúben Amorim realizou a antevisão do desafio entre o Sporting e o Lille, relativo à primeira jornada da Champions League.

Rúben Amorim realizou na tarde desta segunda-feira a antevisão ao encontro do Sporting frente ao Lille, válido pela primeira jornada da Champions League.

«Vencer a Champions? Já é viajar bastante longe. Mas jogamos de forma diferente, não sei os resultados. As equipas são, no mínimo, iguais a nós. Obviamente que estou um bocadinho mais ambicioso e vou com aquilo que sinto com a equipa. Sinto que a equipa está mais competitiva. Se vamos conseguir ou não, eu não sei. Temos capacidade diferente. Vou gerindo a forma como comunico e pressiono os jogadores de acordo com a qualidade. Sei que estamos mais preparados para jogar o nosso jogo e vamos ver».

O treinador do Sporting falou de Geovany Quenda e garantiu que a decisão de ficar no Sporting não teve que ver com a Champions League:

«Quenda ansioso não está porque atrasou-se e não esteve na palestra. E ele mora cá (risos). Se há jogador que não está ansioso, é o Quenda. Quando ouvir a música, vai sentir. A minha decisão de não sair não teve nada a ver com a Liga dos Campeões, teve a ver com o bicampeonato. Não me quero alongar sobre isso. Queremos ganhar o primeiro jogo e jogar bem».

Rúben Amorim garantiu ainda que Viktor Gyokeres não deve ficar pressionado antes da participação na Champions League:

«Quero é que não se sinta pressionado, como se o futuro dependesse da Liga dos Campeões. Quanto a mim, depende de abordagens defensivas e treinadores de topo olham para esses momentos em que o Viktor pode mudar. O que quero é que ele não se sinta pressionado para provar alguma coisa a alguém».

Sobre o Lille, o técnico analisou as características da equipa e falou do facto de Tiago Santos, lateral do clube francês, ter saído do clube sem jogar pela equipa principal:

«Fico muito feliz pelo Tiago Santos, o Filipe Pedro avisou-nos. Eu não consegui ver o que outros viram, assim como o Renato Veiga. Essa é uma coisa boa que os jogadores do Sporting. Ele que seja bem-vindo, que jogue mal, mas que depois lhe corra tudo bem. Lille? Campeonato francês é muito dividido. Nós, na maior parte dos jogos, estamos em ataque posicional. São equipa fisicamente forte, com um avançado de grande qualidade e três centrais muito rápidos, mas vão ter dificuldade nesse aspeto. É um jogo de espelhos. O que temos de fazer é guardar a bola para nós e tentar empurrar o adversário. Isso é um grande aliciante para amanhã».

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