Na antevisão ao duelo com a Escócia, a contar para a segunda jornada UEFA Nations League, Rúben Dias destacou o exemplo de Pepe, central que terminou recentemente a carreira, bem como as principais dificuldades que poderão aparecer no próximo compromisso.

Antevisão ao jogo: Jogos diferentes, mas os dois com muito bom nível. Sabemos que a Croácia tem uma boa capacidade de ter bola e a Escócia tem um jogo mais físico e é mais perigosa nas bolas paradas. Temos de estar preparados.

Regresso de Bruno Lage ao Benfica: Não me vou alongar muito na resposta nem dizer o que acho da decisão. Desejo-lhe boa sorte a ele e ao Benfica, fui muito feliz com ele.

Importância de somar já seis pontos: Olhando até para os quartos-de-final, são fatores importantes. Vai haver jogos que cheguem durante todo o ano, quanto mais favorável tornarmos o caminho, melhor para todos. Este segundo jogo é em casa e é importante somarmos pontos em casa. Se queremos acabar em primeiro, temos de somar pontos.

Rúben Dias
2024/2025
4 Jogos 360 Minutos
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Colegas de posição/Altos e baixos de António Silva: Não sou ninguém para comentar os altos e baixos do António. Eu e mesmo o Pepe, que terminou a carreira há pouco, estivemos/estamos constantemente em avaliação e temos de continuar a progredir, seja nos clubes ou na seleção. Cabe a cada um de nós trabalhar por isso. O Renato Veiga é o jogador que menos conheço e também por isso estou a ter oportunidade de o conhecer o melhor. Pode ser fácil pensar que quanto mais conquistas mais facilidades tens, mas rapidamente percebes que tens de continuar.

Com quem se sente mais confortável? Não estou numa posição de comentar as minhas preferências. Têm todos muita qualidade, se assim não fosse não estariam cá. Quanto mais dúvidas houver em relação a quem possa jogar, melhor. É sinal que, enquanto país, estamos bem servidos.

Papel dos jogadores mais velhos: Temos tentado passar confiança. Os que estão cá já passaram por isso e sabemos que podemos ficar mais tímidos. Eles são muito jovens e temos de os deixar confortáveis e permitir que a qualidade deles venha ao de cima, é por isso que cá estão. Queremos que relaxem e mostrem porque estão cá.

Está no ponto mais alto da sua carreira? Sinto que tenho a vida inteira à minha frente. É bom sentir que estou num bom momento e que o que está para trás foi bom, mas só quando terminar a carreira é que posso fazer essa avaliação. Ver o exemplo do Pepe, que fez o que fez até aos 41 anos, só me dá asas para voar e para sentir que não há limites. Para quê cortar-me as pernas tão cedo? Tenho 27 anos e ainda um longo caminho pela frente

Análise ao jogo com a Croácia: Foi um jogo em que ambas as equipas souberam ter a bola e houve menos hipótese para haver contato físico. A nível de meter agressividade no jogo não há uma altura na temporada, estamos sempre a lutar por alguma coisa e quem não estiver a lutar por nada não está aqui a fazer nada.

Jogadores escoceses: Sabemos bem o que eles trazem ao jogo, conhecemo-los. Trazem fisicalidade, qualidade e muito ritmo. Sabes que não vai ser um jogo fácil e que temos de estar a um ótimo nível para conquistar os três pontos.

Críticas ao nível da Seleção: Essa pergunta podia ser feita a qualquer outra seleção. Nenhuma seleção apresenta a mesma qualidade do que um clube, pelo que tempo que têm os jogadores. Eu jogo no City, uma das melhores equipas do mundo, e é injusto comparar isso com o contexto de seleção, quando nos juntamos apenas algumas vezes ao ano. Tentamos fazer o melhor, individualmente e coletivamente, mas será sempre um esforço porque não é o nosso dia a dia