Novak Djokovic, 37 anos, venceu, este domingo, Carlos Alcaraz numa épica batalha e conquistou a tão desejada medalha de ouro olímpica, em Paris, num jogo decidido em dois tie breaks.

A final dos singulares masculinos, reedição da recente final de Wimbledon, em que Alcaraz 'atropelou' Djokovic, prometia muito e ninguém saiu desiludido, tamanha foi a qualidade de jogo exibida pelo sérvio e pelo espanhol num Phillipe Chatrier a 'rebentar pelas costuras'.

A Djokovic, vencedor de 24 títulos do Grand Slam, 7 ATP Finals, uma Taça Davis e todos os Masters 1.000 pelo menos duas vezes cada, igualmente já vencedor da medalha de bronze nos Jogos de Pequim 2008, para além de muitos outros recordes, só faltava mesmo o ouro olímpico para vencer todos os títulos possíveis no ténis… e conseguiu-o, não segurando as lágrimas e a emoção no final.

O primeiro set teve vários momentos de altíssima qualidade de jogo e só ficou decidido ao fim de 92 minutos (!) e no tie break, com 7-3 favorável a Nole, que ao nono jogo salvou cinco pontos de break para segurar o serviço.

Em quase três horas de jogo, não houve uma única quebra de serviço e, no segundo parcial, o espanhol não conseguiu incomodar os jogos de serviço do sérvio. O marcador foi caminhando para mais uma decisão no tie break e, aí, Alcaraz tremeu, Djokovic (7-2) não e a medalha mais desejada vai mesmo para a Sérvia.