Na antevisão à deslocação ao Estádio José Alvalade, no âmbito da estreia na Liga dos Campeões do Lille, Bruno Genésio realçou o favoritismo do Sporting, bem como o rendimento de Viktor Gyokeres.

Ainda assim, o timoneiro dos dogues não se desculpou na capacidade coletiva e individual dos leões, apontando que o caminho da formação francesa é a vitória.

Favoritismo do Sporting: «Enfrentamos uma equipa muito, muito boa, invicta, que fez um início de época extraordinário, com um treinador experiente e com muita qualidade, que joga com as suas equipas com uma organização muito precisa, tanto defensiva como ofensivamente. São os favoritos porque têm muita experiência nesta competição.

Não sei se o campeonato português é mais fraco do que o francês, mas, de qualquer forma, na Liga dos Campeões, os clubes portugueses estão habituados a atuar com regularidade.»

Gyokeres, um perigo à solta: «É um verdadeiro jogo de Liga dos Campeões, mas nós vamos jogar o nosso jogo. Vamos precisar de empenho e de agressividade, vamos ter de nos adaptar às qualidades desta equipa, mas também vamos ter de jogar o nosso jogo e causar-lhes problemas. A equipa tem vários jogadores talentosos, incluindo Viktor Gyokeres, que está a tornar-se rapidamente num dos melhores avançados da Europa.»

Possibilidades de vencer do Lille: «Tenho alguma experiência na Liga dos Campeões, tive a sorte de a disputar com o Lyon. Antes de jogar contra o Manchester City, com o Lyon, perdemos em Caen, onde fizemos um jogo catastrófico.

No dia seguinte, lembro-me das previsões dos jornalistas, dos adeptos e de todos os que percebiam de futebol, que apostavam no minuto em que marcaríamos o primeiro golo. Tentaram também calcular quantos golos iríamos sofrer, alguns diziam 5, 6, por vezes mais. No final, ganhámos.

Não estou a dizer que é isso que vai acontecer amanhã, estou apenas a dizer que o futebol é assim. A equipa mais fraca pode vencer a mais forte. O resultado de sexta-feira pode ser completamente contraditório na terça-feira e assim por diante. Espero que os meus jogadores mostrem a sua cara, as suas qualidades, o tipo de equipa que somos capazes de ser, e que ganhe a melhor equipa.

Não tenho o hábito de arranjar desculpas, tivemos muitos problemas nos últimos tempos, mas tenho confiança no meu grupo, nos meus jogadores, para levantar a cabeça e mostrar uma faceta completamente diferente da que mostrámos na sexta-feira.»