A portuguesa Maria Tomé, atual vice-campeã Mundial de sub-23, terminou, esta quarta-feira, no 11.º lugar na prova de triatlo feminino, ficando à porta de um segundo diploma olímpico para Portugal nestes Jogos de Paris 2024, depois de Nélson Oliveira o ter conseguido no contrarrelógio individual de ciclismo. Maria Tomé entrou para a última volta da corrida no grupo que lutava pelo 9.º lugar e concluiu a prova em 1h57m13s.

Em estreia nos Jogos Olímpicos, a portuguesa, de 23 anos, ficou a apenas 2 segundos do 10.º lugar e a 12 do diploma olímpico, entregue aos oito primeiros, alcançando o quinto melhor resultado da história do triatlo português em Jogos Olímpicos, só superado pela medalha de prata de Vanessa Fernandes, em Pequim 2008, o oitavo lugar da mesma atleta em Atenas 2004 -, do quinto lugar de João Pereira no Rio 2016 e do nono de João Silva em Londres 2012.

Depois de o segmento da natação não lhe ter corrido particularmente bem - é aquele em que está menos confortável - A portuguesa fez uma grande recuperação no ciclismo, fazendo mesmo o melhor tempo entre todas as concorrentes.

Na corrida manteve-se também em bom plano, esteve sempre à porta do top-10 e terminou no 11.º lugar depois de um sprint na reta final que lhe permitiu ultrapassar a alemã Nina Eim sobre a meta e assegurar o 11.º lugar.

A prova, com 1,5 km de natação, 40 de ciclismo e 10 de corrida, ficou marcada pelas condições meteorológicas adversas, alguma chuva e algumas quedas das bicicletas, foi ganha pela francesa Cassandre Beaugrand, com o tempo de 1h54m55s, à frente da suíça Julie Derron (1h55m01s) e da britânica Beth Potter (1h55m10s).

Melanie Santos, a outra portuguesa em prova no triatlo feminino, ficou em 45.º lugar (2h03m48s).