Depois da conferência de imprensa de Cristiano Ronaldo, foi a vez de Vitinha, médio do Paris SG, ser o porta-voz do grupo da seleção portuguesa que encontra-se a preparar o duplo compromisso diante de Croácia e Escócia, os primeiros adversários na UEFA Nations League A 2024/2025.

Em declarações aos jornalistas presentes na Cidade do Futebol, o criativo falou sobre a competição que está ao virar da esquina, realçou a dificuldade das tarefas que vão ter pela frente e elogiou João Neves, jovem que juntou-se ao Paris SG durante o mercado de transferências deste verão.

Liga das Nações: «Diria, sem querer meter a expectativa muito alta, que temos de apontar muito alto. Temos uma grande equipa, jogadores e selecionador para chegarmos longe. Temos de ter essa responsabilidade. Mas não podemos dizer que tudo o que não seja a vitória seja um fracasso. Para já queremos ganhar os três jogos e, numa fase posterior, voltaremos a falar.»

Novos jogadores na seleção: «Podem trazer muita coisa. A primeira vez que vens cá, vens com muita energia e vontade de mostrar trabalho. Têm de estar muito tranquilos e com essa intenção de dar tudo. Espero que tragam muita vontade de trabalhar e ganhar.»

Croácia: «Uma grande seleção, com grandes nomes e bem preparada. Tivemos um jogo muito difícil no Jamor contra eles. Queremos retificar algumas das coisas que fizemos nesse encontro. Somos outra seleção, pois já disputamos o Euro 2024. Sabemos o que temos de fazer de diferente para levarmos a melhor desta vez.»

Evolução: «Para qualquer jogador é importante estar no seu melhor. Não sou diferente. Felizmente, este ano, ganhei outra importância na seleção. Quero dar continuidade, é a constância que um jogador precisar de ter. Quero ser titular, jogar e ajudar o clube e esta equipa.»

João Neves: «Fiquei muito contente com a vinda dele, vai ser uma grande ajuda. Tento ajudar, ele também dá a sua ajuda e vê coisas que os mais velhos não vêem. Por isso é que é importante trazer este sangue novo, pois trazem coisas diferentes.»

Adeptos: «Compreendo que existam adeptos insatisfeitos. Também ficámos muito tristes por não termos ido mais longe no Europeu. Estes jogos são importantes para mantermos os português perto de nós. Mas gostava de realçar um aspeto: nós somos os primeiros a ficar tristes quando as coisas não correm bem, portanto, vamos dar tudo dentro de campo para deixarmos os adeptos contentes.»