"A ser aplicado o aumento que exigimos" para os trabalhadores da administração pública "o aumento líquido por trabalhador seria 12,85 euros", o que segundo o coordenador da Frente Comum, "resultaria numa receita enorme para o Estado" e, tendo em conta o Orçamento do Estado em vigor, "o custo para o Estado era 4,3% da rubrica aquisição de serviços", afirmou Sebastião Santana, em conferência de imprensa, hoje em Lisboa.

Além disso, a Frente Comum, afeta à CGTP, exige também um aumento intercalar das remunerações, com o intuito de "repor o poder de compra perdido", segundo o texto final da proposta reivindicativa para 2025, que foi hoje aprovado.

A proposta da Frente Comum prevê um aumento do salário mínimo na administração pública para 1.000 euros, a partir de janeiro. De notar, que a base remuneratória da administração pública (vulgo salário mínimo no Estado) é atualmente de 821,83 euros.

Esta proposta de atualização salarial da Frente Comum é superior ao valor que o Governo propôs aos parceiros sociais na quinta-feira, que pressupõe que o salário mínimo nacional suba 50 euros, dos atuais 820 euros para 870 euros em 2025.

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