No início de setembro entrou em circulação uma nova moeda de coleção, que vale cinco euros, dedicada à banda portuguesa Xutos e Pontapés.

A moeda foi desenhada pelo guitarrista Tó Trips e é a sexta moeda da série “Músicos Portugueses”. A primeira moeda desta série, entrou em circulação em agosto do ano passado e foi dedicada a José Afonso.

Mas além destes exemplos, existem milhares de moedas de coleção. Têm características diferentes às de circulação normal e são lançadas em séries com distintos temas.

Só são aceites como meio de pagamento em território português e as suas características são publicadas em Diário da República.

Não é comum encontrar moedas de coleção nos pagamentos e trocos que faz no dia a dia. Estas moedas são emitidas em quantidades reduzidas e normalmente, quem as adquire, pretende guardá-las, para coleção, tal como o nome indica.

Ainda assim, é impossível que aconteça, e existem algumas dicas que pode seguir de modo a confirmar se se trata de uma moeda verdadeira ou falsa.

No site do Banco de Portugal pode consultar uma lista com fotografias e descrição de todas as moedas de coleção que foram lançadas, com os elementos específicos e características.

Utilize a lista para verificar o relevo, o bordo, tamanho da moeda, imagem, elementos de segurança e as propriedades magnéticas.

As superfícies comerciais e os operadores económicos não podem recusar as moedas de circulação como forma de pagamento, mas o consumidor individual não é obrigado a aceitá-las.

As moedas de coleção não funcionam nas máquinas de pagamento automático, uma vez que estas estão calibradas de acordo com as notas e moedas de uso corrente. Ainda assim, as moedas comemorativas de dois euros poderão funcionar, por terem características semelhantes às de uso corrente.

As moedas de coleção podem ser revendidas pelo mesmo valor que foram compradas ou superior. O Banco de Portugal determinou que poderão valer mais pelo seu acabamento, recurso a metais nobres ou pela embalagem.


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