No momento em que entramos em contagem decrescente para a grande festa dos 40 anos da BLITZ, na Meo Arena, em Lisboa, a 12 de dezembro – com concertos de Xutos & Pontapés, Capitão Fausto, Gisela João e MARO –, pedimos a músicos, promotores, jornalistas, radialistas e outras personalidades que vão ao baú resgatar memórias de quatro décadas de história, deixando-nos, também, uma mensagem para o futuro.

A memória mais antiga que Jorge Palma guarda da BLITZ refere-se ao primeiro número do então jornal. “Não me lembrava que tinha sido há 40 anos”, admite. "Mas lembro-me de ter sido capa - recordo essa em particular", brinca. "Acho que foi aí o início da minha colaboração com a Rita Carmo, minha grande amiga e grande fotógrafa. Comprava a BLITZ todas as semanas".

Para o músico, a BLITZ “foi muito importante”. “Antes havia o ‘Se7e’, mas a abordagem da BLITZ foi, digamos, mais moderna. Gosto de ler - e gosto quando falam de mim”, acrescenta, com um sorriso. Jorge Palma admite que descobriu, também, músicos novos através da BLITZ, ainda que não se lembre “especialmente de ninguém”. “Mas é muito natural que sim. Estou sempre a descobrir”.

A BLITZ, segundo o músico, "tem sido uma presença extremamente importante para a divulgação e, de certo modo, também uma ponte entre os músicos. É a única revista especializada no género" em Portugal, comenta. “Portanto, tem essa importância toda”. Para o futuro, deixa uma simples mensagem: “Longa vida e muita saúde, e bom trabalho para vocês”.