Braian Nahuel Paiz, o empregado argentino apontado pela polícia como fornecedor de droga de Liam Payne, que morreu num hotel em Buenos Aires no dia 16 de outubro, falou pela primeira vez sobre a tragédia.
Numa entrevista exclusiva ao canal de televisão Telefe Notícia, Braian Paiz negou ter fornecido drogas ao ex-membro do One Direction, embora tenha confirmado que ambos consumiram estupefacientes juntos.
"Nunca vendi drogas a Liam Payne"
Aos 24 anos, Braian Paiz vê-se envolvido numa investigação por suspeitas de envolvimento na morte de Liam Payne. Na entrevista, o jovem recordou como conheceu o cantor e deu detalhes dos encontros entre os dois.
De acordo com o argentino, o primeiro contacto com o músico foi estabelecido no seu local de trabalho, um restaurante em Buenos Aires.
"O primeiro contacto ente mim e o Liam foi no meu local de trabalho. Trocamos contactos e depois encontramo-nos mais tarde naquela noite. Foi tudo normal. Ele desceu do quarto do hotel para me vir buscar porque eu estava perdido", revelou.
Braian Paiz disse ainda que quando conheceu Liam no restaurante, o cantor já estava sob efeito de drogas, assim como quando se encontrou com ele mais tarde nesse dia. Durante o encontro no hotel, os dois consumiram juntos, mas o jovem insiste que nunca foi ele que deu as drogas a Liam, nem aceitou dinheiro do cantor.
“Já ouvi pessoas a dizerem que ele usava drogas, mas a verdade é que quando ele chegou ao restaurante onde eu trabalhava, já estava sob o efeito das drogas e não comeu nada”, contou Paiz.
Encontros e consumo de drogas
O jovem argentino confessa que se encontrou duas vezes o ex-One Direction.
"No primeiro encontro, bebemos alguns copos de Whisky e fumamos erva. No segundo encontro, na noite de 13 de outubro , consumimos mais drogas, incluíndo cocaína. Mas eu nunca lhe dei as drogas, nem recebi dinheiro dele", afirmou.
Na entrevista, também lembrou um gesto carinhoso de Liam, que lhe ofereceu duas peças de roupa, após o segundo encontro, como recordação. No entanto, Paiz acabou por deixar as calças e a camisola que o músico que tinha dado atrás da televisão do quarto de hotel porque não as queria levar.
A polícia argentina investiga ainda o envolvimento de outras pessoas na morte de Liam Payne, incluindo dois funcionários do hotel e um amigo próximo do cantor. As três pessoas investigadas são acusadas de abandono de pessoa seguido de morte e fornecimento e facilitação de drogas. Estão agora a ser analisadas mais de 800 horas de gravações de câmaras de videovigilância e os conteúdos do telemóvel de Liam.
A autópsia revelou que o música morreu na sequência da queda da varanda do hotel. Além disso, foi identificado que o cantor tinha substâncias como cocaína, crack e "cocaína rosa" no organismo. As autoridades confirmaram também que Liam estava num estado de "diminuição ou perda de consciência" quando ocorreu a queda.