Emily Armstrong, a nova vocalista dos Linkin Park, foi obrigada a esclarecer a sua relação com Danny Masterson, numa altura em que se vê questionada acerca dos laços que manteve com o ator de “Que Loucura de Família”, condenado em setembro de 2023 a 30 anos de prisão pela violação de mulheres no ambiente da Igreja da Cientologia.

Num comunicado divulgado esta sexta-feira, Armstrong reconheceu ter considerado Masterson seu “amigo” e assistiu a uma das suas primeiras audiências do ator em tribunal na condição de “observadora”.

“Tento sempre ver o que é bom nas pessoas e julguei mal. Nunca mais falei com ele. Surgiram pormenores inimagináveis e, posteriormente, foi considerado culpado”, declara a cantora norte-americana, ex-vocalista da banda Dead Sara e anunciada esta semana como substituta do malogrado Chester Bennington na renovada existência do grupo de Mike Shinoda. “Para dizer isto da forma mais clara possível: não tolero abusos ou violência contra as mulheres”, remata.

Expresso

A polémica surge depois de o vocalista dos Mars Volta, Cedric Bixler-Zavala, e a sua esposa, Chrissie Carnell-Bixler, terem chamado a atenção para o alegado apoio de Armstrong a Masterson e de ligações de Armstrong à Cientologia. Carnell-Bixler é uma das três mulheres que acusaram Masterson de violação.

Emily Armstrong, atual vocalista dos Linkin Park e Cedric Bixler-Zavala, dos Mars Volta, numa gala da Igreja da Cientologia em 2013
Emily Armstrong, atual vocalista dos Linkin Park e Cedric Bixler-Zavala, dos Mars Volta, numa gala da Igreja da Cientologia em 2013 Getty Images

“A nova vocalista de Linkin Park professa a cientologia de forma acérrima e apoiou um violador em série condenado dentro e fora do tribunal”, escreveu Carnell-Bixler numa ‘story’ do Instagram citada apelo site “Consequence”. Carnell-Bixler, que juntamente com o marido integrou a igreja, designa a cientologia de “culto criminoso”.