No dia 27 de agosto, os Oasis lançaram a 'bomba' e permaneceram em silêncio até agora. 15 anos após a separação, banda britânica está de volta aos palcos para uma digressão no Reino Unido e Irlanda no próximo ano.

Ora, a procura dos bilhetes para os espetáculos do grupo formado pelos irmãos Gallagher foi elevada, surgindo vários problemas nas plataformas de venda de ingressos.

O sistema de “preços dinâmicos” dos bilhetes para os concertos enfureceu os fãs da banda originária de Manchester, que já veio publicamente afirmar que as decisões sobre os ingressos e os preços foram entregues inteiramente às promotoras e empresários, acrescentando que em momento algum tiveram a consciência que o sistema de bilhetes dinâmicos seria utilizado.

“É preciso que fique claro que os Oasis deixam as decisões relativas a bilhetes e preços inteiramente nas mãos dos promotores e empresários. Em nenhum momento tiveram consciência que o sistema de preços dinâmicos ia ser usado”, pode ler-se num comunicado divulgado na quarta-feira e citado pelo NME.
“Apesar de reuniões prévias entre os promotores, a Ticketmaster e o management da banda terem resultado numa estratégia positiva de venda de bilhetes, que seria uma experiência justa para os fãs, envolvendo preços dinâmicos para ajudar a manter os preços baixos e reduzir a revenda não autorizada, a execução desse plano não correspondeu às expectativas”, prosseguiu.

A banda aproveitou também para anunciar mais duas novas datas. Os concertos estão marcados para os dias 27 e 28 de setembro do próximo ano, no Estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra.

"Dois espetáculos adicionais no Estádio de Wembley foram acrescentados devido à procura fenomenal", disse a banda, através das redes sociais.

Os bilhetes serão vendidos "através de um processo de 'sorteio', apenas por convite" e as vendas serão abertas primeiro para os "fãs do Reino Unido que não tiveram sucesso na venda inicial através da Ticketmaster".

Face aos problemas com a bilhética dos concertos, a Autoridade dos Mercados e da Concorrência do Reino Unido abriu um inquérito à atuação da Ticketmaster, a plataforma responsável pelo comércio dos bilhetes para os espetáculos do regresso da banda britânica e que poderá ter violado várias regras.