No dia 19 de março de 2023 acontecia o inimaginável para Júlio Magalhães. Nessa manhã, o pivô da TVI recebia uma chamada por parte da Polícia Judiciária. Ou regressava de imediato a sua casa, no centro de Lisboa, ou a sua porta seria arrombada.

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A Polícia Judiciária realizava assim 78 buscas no Porto, Matosinhos e Aveiro, no âmbito de uma investigação relacionada com o desvio de mais de 50 milhões de euros no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). E o jornalista Júlio Magalhães foi um dos alvos e viu o seu nome ser associado à ‘Operação Maestro’, liderada por um empresário do Porto, Manuel Serrão. Um pesadelo começava na vida do jornalista e pivô.

Seis meses depois Júlio Magalhães retoma funcões

Agora, seis meses depois, Júlio Magalhães, de 61 anos, retomou as funções no dia 1 de setembro. Embora não se encontre no seu habitual papel de pivô, o jornalista estará a fazer “trabalho de bastidores”, conforme revelou uma fonte à revista TV Guia.

Júlio Magalhães não foi constituído arguido

No entanto, todos se questionaram o que teria mudado. Que razão teria feito Júlio Magalhães poder retomar funções – ainda que nos ‘bastidores’ daquela estação. Foi ao The Magg que o advogado do jornalista explicou que a decisão se baseou no facto de, até à data, Júlio Magalhães não ter sido constituído arguido no processo, sendo apenas considerado suspeito. Desta forma, o jornalista recebeu de bom grado a boa notícia de que podia regressar ao trabalho.

“Toda a gente o recebeu muito bem. O Juca – como é carinhosamente tratado – é muito estimado pelos colegas. Ele está como sempre foi, muito low profile e discreto, no canto dele”, revelou a fonte à TV Guia.

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Texto: Ana Rocio Fotos: Impala e redes sociais