Marcela Fernandes , amiga de Betty Grafstein, marcou presença no “TVI – Em Cima da Hora” onde colocou tudo em pratos limpos.
“Conheci a Betty em março deste ano, quando ela fez a tão esperada épica viagem de volta a Portugal ao fim de dez anos. A Betty encontrava-se bastante cansada e debilitada pela viagem e por outros problemas de saúde que ela possa ter (…) Ela estava bastante magoada nas pernas, que estavam muito negras. Nem podíamos tocar que lhe doía logo.” começou por revelar.
Posto isto, a empresária decidiu levar a joalheira ao CUF Tejo: “Pouco havia a fazer. O Castelo Branco tentou contactar médicos, que eram seus amigos, para que lhe explicassem o que se estava a passar. Mas, entretanto, com o excesso de dor que a Betty estava a sentir, achei melhor levá-la para o hospital“, recordou a amiga da joalheira.
Leia Mais: Betty Grafstein – Sem José Castelo Branco, está “ótima e maravilhosa”
“Se não agisse, ninguém iria fazê-lo…”
Quando questionada sobre como é que conseguiu ganhar a confiança de Betty tão rapidamente, Marcela fez uma confissão surpreendente: “O que vou dizer pode chocar muitas pessoas que me conhecem como uma mulher forte, sucedida, trabalhadora, inabalável, mas a verdade é que eu, Marcela Fernandes, sofri de violência doméstica em dois relacionamentos. Num deles, aconteceu-me exatamente o mesmo que estava a acontecer com a Betty”.
Assim, Marcela defende que é muito fácil para alguém com a sua história identificar uma vítima e só havia duas opções: “Virar costas como todas as outras pessoas faziam ou agir. Se não agisse, mais ninguém iria fazê-lo”.
“Não tenho receio”
Segundo a amiga da milionária, havia duas razões que impediam as pessoas de agir: “Uma é a procura da fama que o Castelo Branco pudesse dar. Outra é o medo da descredibilização, que é o que ele me está a fazer”.
Por fim, Marcela Fernandes assegura: “Não tenho receio. Não existe nada pior depois do que já passei”.