Depois de ter sido um dos protagonistas de 'Papel Principal', novela da SIC, Ângelo Rodrigues partiu para várias viagens ao redor do país, desde a Islândia até à aventura mais radical vivida pela Mauritânia.

As novas imagens da "viagem de comboio de 18 horas" de Ângelo Rodrigues num vagão cheio de ferro


O ator, que nunca escondeu as suas vontades em explorar diversos cantos do mundo, foi entrevistado por Manuel Luís Goucha, no programa das tardes da TVI, onde abordou mais em concreto esta sua paixão.

Para além do gosto pelas viagens, o artista falou ainda da sua vontade em deixar de ser 'figura pública' ou reconhecido, sempre que termina um projeto profissional, com as idas para o estrangeiro a facilitarem-no nessa sua vontade.

Quando questionado sobre a sua regular vontade em sair do país e da sua "zona de conforto", Ângelo salientou: "É um superpoder. Sair das nossas fronteiras geográficas portuguesas e ninguém nos conhecer. Acho fantástico".

E revelou de seguida: "Eu gosto muito de voltar a ser anónimo e faço isso sempre que acabo um trabalho", revelou.

Ainda assim, o ator não interpreta estas suas aventuras como uma "fuga à sua pessoa": "Pode começar como uma fuga de condicionalismos sociais, de não nos sentirmos bem neste contrato de modernidade que assinamos e que não conseguimos voltar atrás de alguma forma", explicou. "Em vez de uma fuga, acho que é um ato de coragem. É abraçar outras camadas nossas, outros 'eus'".