No passado domingo, dia 1, Cláudio Ramos decidiu recorrer ao Instagram onde deixou uma reflexão. “Estou literalmente assim. Esparramado no sofá no primeiro dia de setembro e de repente lembrei-me que setembro me sabe a recomeço”, começou por escrever na legenda.
“Não é só o recomeço que me ficou do tempo de escola, da feira de São Mateus na minha cidade, das primeiras meias nos pés, do primeiro chá quente depois do verão, dos livros grandes, dos bons filmes, da manta de regresso à sala, dos dias que encurtam na claridade … É a volta de qualquer coisa”, ponderou.
“‘Qualquer coisa’ que chega outra vez porque o calendário deu a volta e depois, por muitas voltas que o calendário dê, as rotinas voltam e eu sou dos que gosta de rotinas. De ver gente no mesmo lugar à mesma hora. Comprar no mesmo lugar as mesmas coisas. Ver as mesmas coisas nos mesmos sítios. Sentir os cheiros de setembro. As roupas de setembro. O desejo a renovação de setembro”, afirmou.
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“‘Renovação’, porque rotina não significa necessariamente a mesma coisa, porque podemos fazer a mesma coisa, no mesmo lugar até com as mesmas pessoas mas com espírito diferente, sentir diferente, imaginar diferente, querer diferente. Setembro sabe-me a isso. E lembra-me a saudade. Se setembro não se chamasse setembro poderia ser saudade. Ficaria… junho, julho, agosto, saudade, outubro… e por aí fora, até ser saudade outra vez. A saudade é muitas vezes muito tempo”, salientou.
“É bom acordar e perceber que há ainda uma data de meses pela frente até chegar ao final do ano e que vamos a tempo de resolver tantas resoluções que fizemos a cada badalada que ouvimos há meses, quando vivíamos a madrugada do primeiro de janeiro deste ano. É que ainda vamos a tempo!”, motivou.
“Já pensaram? Mesmo que não traga mais nada, setembro traz as primeiras chuvas com cheiro a frio e as chuvas são fundamentais para qualquer recomeço. São raras as plantas que nascem sem terra molhada. A renovação faz-se da molha. Com a alma acontece a mesma coisa. ‘Setembrem-se’ de ser felizes!”, concluiu.