Ao todo eram mais de 90 mil seguidores que acompanhavam diariamente Renato Godinho através do digital. Mas uma decisão pensada e propositada do ator acabou com isso! Foi em pleno mês de julho que o também encenador decidiu encerrar a sua conta de Instagram e, com isso, como explicou, seguir a sua vida "longe das redes sociais".

No Tribeca Festival, que decorreu entre os dias 17 e 19 de outubro no Beato Innovation District, em Lisboa, para mostrar o melhor da sétima arte (e não só) de Portugal e do mundo, o site do Fama Show encontrou o ator e quis saber tudo sobre a experiência de estar distanciado do universo do digital e das redes sociais.

"É tão melhor. É tão melhor!", começou por afirmar. "Eu aprendi há uns tempos, não estudei marketing e lembro-me de ter lido isto e ter achado muito curioso, já há muito tempo. Há dois tipos de produtos: os produtos que surgem para colmatar uma necessidade e os produtos que surgem para criar uma necessidade. As nossas vidas existiam todas antes dos telemóveis e da internet e das redes sociais. Nós não precisávamos delas para viver", explicou Renato Godinho.

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"Hoje é impensável imaginar um mundo sem telemóvel. Hoje se não tiveres telemóvel não existes. Não teres redes sociais já é 'wow', de repente dizer à minha agente e às produtoras, ao meu filho, a toda a gente, 'eu vou deixar de ter telemóvel. Querem falar comigo ligam para o telefone fixo em casa, quando estiver em casa atendo, quando chegar...': Isto é impensável! Vou perder trabalho, vou ter um problema gigante", continuou o ator.

Contudo, o rosto da SIC garantiu que tudo o que puder fazer para eliminar da sua vida algo que não lhe faça falta, fará, embora tenha assumido que as redes sociais lhe podiam acrescentar "no plano financeiro". "Aquilo que me acrescenta [estar nas redes sociais] é infinitamente menor do que aquilo que me retirava", deixou ainda a certeza.

"É extraordinário! É extraordinário voltar a passear e ver o sol, que já está no fim da vida, a bater naquela árvore e não ter o impulso de ir buscar o telemóvel e fotografar. Ter somente o prazer de desfrutar... E não sentir necessidade de partilhar", reforçou por fim.