Marco Paulo perdeu a vida, aos 79 anos, depois de uma luta contra o cancro. A liderança do PSD/CDS-PP emitiu uma nota de pesar onde refere que a Câmara Municipal de Lisboa irá atribuir uma Medalha Municipal póstuma ao cantor. A condecoração advém do reconhecimento pelo impacto na música nacional.

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Carlos Moedas, presidente da câmara, emitiu um comunicado dirigido à imprensa no qual refere Marco Paulo como “um grande artista, um grande homem” e alguém de “maravilhoso coração”. “Marco Paulo era um símbolo de luta contra as maiores adversidades: nunca desistiu, nunca parou de cantar, nunca deixou a sua paixão”.

A homenagem resulta do impacto na música e do carinho e proximidade do cantor com o público. Carlos Moedas refere ainda que “a cidade de Lisboa não podia deixar de lhe prestar homenagem” pela forma como marcou várias gerações.

Marcelo Rebelo de Sousa nas cerimónias fúnebres do cantor

O Presidente da República esteve presente nas cerimónias fúnebres do cantor, que se iniciaram esta sexta-feira, dia 25 de outubro, nas Capelas Exequiais da Basílica da Estrela, em Lisboa.

Durante uma conversa com os jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou: “Era uma pessoa com uma bondade ilimitada, uma disponibilidade total, as pessoas nem conhecem as pessoas que ajudou ao longo da vida porque ele não gostava de falar nisso. Ajudou muita gente, esteve próximo de muita gente e, sendo uma pessoa que tinha uma vida muito agitada, do ponto de vista artístico, o que é facto é que tinha sempre uma palavra, uma atenção, uma compreensão para as pessoas, e as pessoas sentiram isso”.

E continuou: “Todos se tiveram de vergar à sua bondade, à sua maneira de ser, à sua maneira de estar. Mesmo quando sofria, manteve um lado de esperança, de aparente otimismo. Basta ver a fila aqui. Está no coração dos portugueses”.

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Texto: Sofia Mendes Fotos: Tito Calado e Impala