Aos 77 anos, Quim Barreiros é visto como o rei da música pimba. Porém, em entrevista à “TV Mais”, recusa pensar nisso e avisa: “Neste meio não há tronos, reinados, nem reis. Isso são outras competições. No meu género de música – popular, mais brejeira, com trocadilhos um pouco mais maliciosos e que muitos erradamente dizem que é ‘pimba’ –, sei que estou no top. Mas não ligo a isso”.
A cantar nos palcos desde os 9 anos, o artista já sente o peso da idade: “Faltam as coisas normais… a visão, a audição, a… [risos]“. Porém, nem por isso o cantor cogita deixar de atuar: “A gente não se reforma, nem convido ninguém a reformar-se. Parar é morrer! Ainda me sinto bem e com energia em cima dos palcos. Enquanto continuar a sentir-me assim, e o público quiser ver e ouvir-me, vou continuar” .
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Avô babado de três crianças com 18,13, e 11 anos respectivamente, Quim Barreiros lamenta: “Se os meus netos têm orgulho em mim? Têm vergonha! Não vão aos concertos, por vergonha, e nem gostam muito de me ver na televisão. É natural… Quem é que não sente vergonha ao ver o avô ali a cantar e a dizer aquelas coisas? E às vezes nem percebem os trocadilhos…”.