Depois de ter recorrido às redes sociais - no verão de 2023 - para revelar que castigava a filha, de três anos, ao mergulhá-la de pijama, em água fria numa piscina, Joana Mascarenhas tornou-se 'alvo' de inúmeras críticas e queixas. A polémica instalou-se e o Ministério Público (MP), acusou a criadora de conteúdos digitais de violência doméstica.

Esta quarta-feira, 16 de outubro, por conta disto, Joana Mascarenhas viu-se condenada a dois anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, de acordo com o Jornal de Notícias, citado pelo Diário de Notícias. O Tribunal Local Criminal de Lisboa deu como provados os episódios que a influencer relatou em vários vídeos nos stories da sua conta de Instagram, em julho do ano passado.

Durante o julgamento, Joana Mascarenhas confirmou o que fez, mas alegou que nunca quis magoar a filha e apenas acalmá-la e confessou que desde então, alterou o modo com que reage e lida com as birras da menina.

Ex-participante de 'reality show' em prisão preventiva após ter tentado matar o filho de cinco anos


A explicação terá sido insuficiente para ser absolvida do crime de violência doméstica. Ao ler a sentença, a juíza do caso considerou que a estratégia adotada pela criadora de conteúdos só resultou porque a menina "ficou assustada". “É uma forma de resolução à força. [...] Não é uma forma de cuidar", referindo-se ao método como "humilhante", de acordo com a publicação.

No mesmo momento, a magistrada realçou que os episódios não traumatizaram a criança e não colocou em causa que "não terão repetição futura", acabando por decidir condenar Joana Mascarenhas não só à pena suspensa referida acima, como ao pagamento de uma indemnização de mil euros à filha.

Sabe-se que os advogados de Joana Mascarenhas irão recorrer da decisão.