"Luís Filipe Menezes é uma pessoa de quem gosto, aliás, a minha empatia por ele é imensa, desde a primeira vez que o conheci. Um amigo de sempre que me ajudou com as suas inúmeras presenças a 'fazer' o Clube dos Pensadores e a chegar a este nível, sendo um projeto de cariz nacional. Por outro lado, nunca hostilizou a minha pessoa ou o Clube, mesmo quando o criticava. Luís Filipe Menezes teve como máxima, 'sempre que se fale de Gaia, ainda mais por bem, é algo bom e bem-vindo'. Um homem com uma visão muito à frente, em relação à miopia, ciúme e inveja de muitos autarcas e políticos."

É desta forma que Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, que frequentemente organiza encontros de reflexão sobre temas relevantes para a sociedade portuguesa, encerra um livro dedicado ao social-democrata, antigo presidente da Câmara de Gaia e hoje presidente da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, que admite gostar de voltar a ver na política. "A política faz parte da minha vida e é apaixonante. Descobri que faço política sem nunca ter estado na política (...) e não consigo desistir da ideia de ter de volta Luís Filipe Menezes, somente, para me sentir bem representado na minha cidade e ter orgulho do local onde vivo" (Vila Nova de Gaia), escreve noutro trecho, onde elenca as razões porque "Gaia Precisa de Menezes", o título escolhido.

"Não sei se as pessoas vão ligar ao que penso ou sinto sobre a cidade onde vivo. Todavia, tive o impulso de não me calar e dar a minha singela opinião", justifica ainda Joaquim Jorge, num livro que será lançado no próximo dia 14, naquela cidade nortenha, e para o dia o autor terá assegurado as presenças de nomes como o antigo ministro Ângelo Correia e o próprio homenageado, Luís Filipe Menezes.

O Hotel Holiday Inn Porto-Gaia foi o local escolhido para dar palco ao "apelo" de fazer voltar a Gaia o seu histórico autarca. "Este singelo livro quero que seja entendido, como um ato de cidadania e intervenção cívica, tenho esse dever como cidadão residente em Gaia há 37 anos", explica Joaquim Jorge, reforçando que não tem fidelidades partidárias, mas antes reconhece a "capacidade e valor" de Menezes.

"Gaia tem uma história antes de Luís Filipe Menezes, outra história bela com ele e outra história negra depois dele. Gaia com Menezes foi mais feliz, desenvolvida e falada por boas razões", conclui o autor do livro.