Está terminada a operação de busca e resgate dos desapercidos do naufrágio do iate de luxo, na madrugada da última segunda-feira, ao largo de Palermo.
O corpo de Hannah Lynch, filha do milionário britânico Mike Lynch, era o único que faltava resgatar.
A bordo da embarcação, recorde-se, seguiam 22 pessoas, 15 sobreviveram mas sete não resistiram.
Na quarta-feira foram resgatados quatro cadáveres, ontem mais um e esta sexta-feira, com a descoberta do último corpo, as buscas foram dadas por terminadas.
Mas a operação foi complexa e durou mais de cinco dias. Foi necessário abrir um buraco no casco da embarcação para conseguir entrar no iate, que está deitado sobre um dos lados e com os pontos de acesso bloqueados por destroços.
As autoridades italianas estão a investigar o que terá provocado o naufrágio, que ocorreu na segunda-feira, e interrogaram durante mais de duas horas o capitão do iate, James Catfield, de 51 anos, de forma a tentar reconstruir o fatídico evento.
Vídeo capta momento do naufrágio de iate de luxo
Para já, a teoria mais provável, tanto pelas imagens quanto pelos relatos dos sobreviventes, é que terá afundado por causa de uma tempestade súbita que se abateu sobre a região.
Nos testemunhos recolhidos pela polícia, os sobreviventes dizem que foi tudo muito rápido, que em poucos minutos o barco foi ao fundo, e que escaparam por milagre.
O Bayesian era uma embarcação de luxo, de 56 metros, com seis cabines, fabricada em 2008 em Itália. Segundo os operadores que alugavam o iate, uma semana a bordo podia custar cerca de 200 mil euros.