O incêndio que deflagrou na terça-feira à noite em São Jorge e Ermelo, em Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, está extinto.
Pelas 07:50, encontravam-se em São Jorge e Ermelo 151 operacionais, apoiados por 49 viaturas, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez, Germano Amorim, tinha dito na quarta-feira que o elevado número de incêndios registados todos os anos são "uma falha grave" que merece "reflexão por todos os que constituem a Proteção Civil".
Também o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, pediu ao secretário de Estado da Proteção Civil o "reforço de policiamento e investigação" para travar os fogos com "origem criminosa" que têm assolado o concelho.
O incêndio já consumiu mais de 900 hectares de mato.
A Proteção Civil dá conta de mais dois incêndios que estão ativos. O fogo que começou na quarta-feira à tarde em Rossas, no concelho de Vieira do Minho, está a ser combatido por 80 bombeiros, apoiados por 24 viaturas.
Esta madrugada, deflagrou um incêndio na aldeia de Moimenta, concelho de Cinfães. Pelo menos 53 operacionais combatem as chamas, apoiados por 15 viaturas.
Alguns concelhos de Santarém, Portalegre e Faro em perigo máximo de incêndio
Nove concelhos dos distritos de Santarém, Portalegre e Faro estão esta quinta-feira em perigo máximo de incêndio, dia em que as temperaturas máximas vão variar entre os 22 e os 31 graus, segundo o IPMA.
Em perigo máximo de incêndio estão os concelhos de Tomar (Santarém), Portalegre e Marvão (Portalegre), Monchique, Portimão, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira (Faro).
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam esta quinta-feira um perigo muito elevado e elevado de incêndio.