Depois do capitão, o engenheiro naval Tim Parker Eaton é o segundo membro da tripulação do iate de luxo que afundou na Sicília a ser formalmente investigado, após o naufrágio que fez sete mortos.

A investigação foi aberta pelo Ministério Público e, de acordo com a Ansa, o engenheiro é suspeito de homicídio por negligência e naufrágio.

Os procuradores italianos acusam Tim Parker Eaton de não ter acionado os sistemas de segurança que fechavam as portas do barco. Um "descuido" que provocou o alagamento da casa das máquinas e, por consequência, um apagão na embarcação.

A agência de notícias italiana adianta ainda que a lista de suspeitos pode aumentar nas próximas horas.

A notícia surge depois de o capitão do iate de luxo do magnata britânico Mike Lynch se ter recusado a responder às perguntas dos investigadores, durante o interrogatório de terça-feira.

James Cutfield, um cidadão neozelandês de 51 anos, também está a ser investigado pela justiça italiana.

O magnata Mike Lynch e outras seis pessoas morreram quando a embarcação com 56 metros de comprimento afundou, na madrugada de 19 de agosto, depois de ser atingida por uma tempestade, no norte da Sicília, em Itália.

A bordo do iate de luxo estavam 22 pessoas, das quais 15 foram resgatadas com vida. A operação para encontrar os desaparecidos foi complexa e durou mais de cinco dias.