A Renault continua a manter a sua aposta no plano “Renaulution”, que visa reorientar a estratégia do grupo para a rentabilidade em vez da quota de mercado ou volume absoluto de vendas, e que três anos depois de ter sido revelado, mostra que o caminho passa pelo crescimento do segmento da moda, SUV, e a sua aposta eletrificada, com modelos para todos os gostos e necessidades.

Em apenas três anos, a Renault revolucionou a gama, renovou modelos e mecânicas e trouxe para o mercado modelos como o Arkana, Austral, Scenic, Espace, Rafale e mais recentemente o Captur renovado e o Symbioz. Para além disso, está já a preparar o lançamento do novo 4, um SUV compacto que será apresentado 14 de outubro, na véspera do arranque da edição de 2024 do Salão Automóvel de Paris.

A juntar à aposta feita no segmento SUV, a marca francesa dotou os seus modelos da mais moderna tecnologia, como é o caso do Symbioz, o modelo mais recente a chegar ao mercado e de entrada de gama no segmento C, que apresenta o melhor da tecnologia, quer se trate de equipamento conectado, de ajudas à condução ou de grupos motopropulsores.

Tentando corresponder as atuais necessidades dos seus clientes, o Symbioz está equipado, a partir da versão Techno, com sistema multimédia OpenR Link com Google integrado, baseado no Android Automotive 12. Este sistema apoia os utilizadores no dia a dia, com serviços adaptados, a todas as suas necessidades de conetividade.

Com as funções inteligentes do Google, o OpenR Link é capaz de fazer sugestões pertinentes para a navegação e o ambiente interior, com base nos hábitos do condutor. Para além dos serviços Google, como o Google Maps e o Google Assistant, inclui ainda outras aplicações através do catálogo Google Play.

O OpenR Link é uma referência desde o seu lançamento com o Megane E-Tech 100% elétrico e é compatível com o Android Auto e o Apple CarPlay, com ou sem fios. O ecrã tátil vertical central de 10,4″ (em todas as versões) permite ao condutor e aos passageiros tirar o máximo partido de um mundo conectado de conteúdos e serviços.

Um segundo ecrã de 10,3″, virado para o condutor, apresenta as informações de condução. O seu tamanho é compatível com o ecrã de navegação a cores.

Em matéria de ajudas à condução, o Symbioz está ao nível dos melhores em matéria de segurança passiva e ativa. A versão Iconic está equipada com seis airbags e 29 dispositivos de ajuda à condução de nova geração (ADAS).

Entre elas, o Active Driver Assist (condução autónoma de nível 2) e o regulador de velocidade adaptativo estão entre as funções mais avançadas do segmento, a que se junta o Safety Coach, uma função destinada a sensibilizar para os comportamentos e práticas de condução, e que classifica o estilo de condução do condutor numa escala de 0 a 100, tendo em conta a velocidade, o percurso e as distâncias de segurança e fornece conselhos personalizados, tanto em termos de condução como de utilização do ADAS, para sugerir áreas de melhoria.

O Symbioz que vai chegar ao mercado já no mês de setembro equipado com o grupo motopropulsor E-Tech full hybrid, o mesmo que é utilizada pelo Arkana e que junta um motor 1,6 litros a gasolina com quatro cilindros a dois motores elétricos (um e-motor de 36 kW e um HSG – Gerador de arranque de alta tensão de 18 kW) e uma bateria com 1.2 kWh de capacidade, o que permite uma potência combinada de 145 cv.

A potência é gerida por caixa multi-modo do Grupo Renault, sem embraiagem e com quatro relações para o motor de combustão e duas para o motor elétrico de tração, o que resulta em até 14 modos diferentes para otimizar a eficiência do combustível, o que permite anunciar apenas 4,7 litros a cada 100 km e emissões de CO2 de 105 g/km.

Já se sabe que a gama do novo Renault Symbioz é composta por três versões com preços que arrancam nos €34 500 para a versão Techno, €38 500 para a variante Esprit Alpine nos €38 500 para a versão Iconic.

Mas mostrando que a estratégia da marca francesa não passa apenas por revelar novos modelos, mas também criar veículos mais acessíveis, a Renault tem vindo a apostar forte na diminuição dos custos de produção, o que é notório com a criação da plataforma CMF-B, que é comum a modelos como o Arkana e o Captur, ou mesmo o grupo motopropulsor E-Tech full hybrid.

“Não há segredos para ninguém, a redução dos preços só possível graças à diminuição dos custos de produção quer por efeitos de escala, quer por plataformas comuns, ou por parcerias com outras marcas da Aliança”, referiu José Pedro Neves, diretor geral da Renault, durante um encontro com os jornalistas realizado no Alandroal, Alentejo, onde a marca francesa anunciou que e desceu os preços de quase todos os seus SUV.

Desta forma, Arkana, Austral e Captur, passam a contar com preços mais competitivos, o que segundo André Ferreira diretor de operações e marketing da Renault, só é possível em virtude da nova estratégia da marca. “Com a criação da Ampere a marca está a conseguir ganhos evidentes na eletrificação. Isso traz uma redução de custos que pretendemos partilhar com os nossos clientes com esta baixa de preços”.

Desta forma, o Arkana tem agora um preço que de entrada que arranca nos €31 290, enquanto o Austral começa nos €34 490 e o Captur nos €23 200.

Os ganhos que a Renault está a conseguir gerar nos seus modelos através da Ampere são evidentes na expectativa que alguns modelos estão a gerar, como é o caso do novo Renault 5 totalmente elétrico, que segundo Hugo Barbosa, diretor de comunicação da marca, tem já “mais de 100 mil clientes que manifestaram o interesse em comprar o modelo na Europa, esgotando a produção prevista para o primeiro ano”.

A Renault pretende continuar a evoluir na estratégia “Renaulution” nos próximos anos e o próximo passo, está já marcado para outubro com a apresentação do novo Renault 4.