A temporada de 2024 do MotoGP volta a ser de grandes dificuldades para a Honda, mas há progressos internos. O construtor, que tem sido o menos competitivo do pelotão, continua sem encontrar forma de regressar aos bons resultados, apesar de estar a reagir com mudanças internas.

A três rondas do fim, o melhor piloto Honda é Johann Zarco (da equipa satélite LCR), seguido do colega Takaaki Nakagami, estando os pilotos de fábrica fora do top 20 – Joan Mir em 21.º e Luca Marini em 23.º.

O diretor de equipa da Repsol Honda, Alberto Puig, relatou ao site oficial do campeonato: ‘A época não tem sido fácil, é óbvio. Começámos a temporada com um novo piloto que veio para a equipa, com o Luca. Diria que passámos seis ou sete meses a experimentar várias, várias coisas, e tentar compreender. E foi complicado, para ser honesto – os resultados mostram a realidade’.

O espanhol afirmou que no teste de Misano houve um avanço: ‘Finalmente encontrámos algo em Misano, algum tipo de direção. E, daí em diante, pensamos, acreditamos, que conseguimos começar a avançar. Embora a partir de fora parece que não estamos a progredir – porque, em termos de resultados, não estamos a progredir assim tanto – internamente estamos a mudar o sistema. E iremos mudá-lo ainda mais’.

Apesar das mudanças e adaptações, Puig salientou que a Honda irá manter-se fiel à sua identidade: ‘A Honda é uma empresa que está nas corridas há vários anos. Todas as empresas têm o seu processo. Podes adaptar-te, podes mudar, mas o que nunca fazes é mudar completamente a tua filosofia. Portanto, podemos fazer mudanças, mas a Honda irá sempre ser a Honda’.