Sérgio Conceição mostrou-se descontente com um excerto do livro de Pinto da Costa – ‘Azul Até ao Fim‘ – que foi revelado recentemente e que faz referência ao treinador. Passamos a citar: “Porque faço da lealdade uma condição essencial para conviver, depois das declarações de Sérgio Conceição após o jogo FC Porto-Inter de Milão, não tenho condições de pensar em renovação, e depois desta desilusão, disse a mim mesmo: basta!”

As afirmações são referentes a um jogo que o FC Porto empatou e que, como resultado, afastou os dragões de uma prova milionária. À época o então treinador terá dito apontou que o plantel era composto maioritariamente por jogadores da equipa B e provenientes de equipas de menor dimensão. Mas não tardou a existir contestação de Pinto da Costa justificando com o investimento monetário feito na equipa.

“Sem ela o futebol não tinha razão de existir”

Recentemente, uma fonte próxima de Sérgio Conceição defendeu o técnico, em declarações ao jornal ‘A Bola’, justificando que o mesmo tentou sempre ter um bom plantel e que conseguiu traçar os objetivos mesmo nos anos mais difíceis do clube. Indicou ainda os resultados financeiros do FC Porto durante a sua era: 347 milhões vindas de receitas da UEFA e outros 530 milhões de vendas de jogadores.

Recorde aqui: Carro onde seguia mulher e filhos de Sérgio Conceição apedrejado no dragão

Contudo, antes, já havia, na rede social X, deixado uma mensagem, no âmbito do dia que seria de aniversário de José Maria Pedroto, treinador icónico da história do FC Porto,e que pode ser uma indireta ao ex-presidente portista: “No dia do aniversário do Mestre, nunca é demais recordar: ‘A massa associativa do FC Porto não é o 12.º jogador. É o 1.º jogador, porque sem ela o futebol não tinha razão de existir.’ Uma forma de encarar o futebol que deve ser uma lição. No FCP, os adeptos são soberanos!”

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais e Arquivo