PARIS - Além de um resultado histórico para a ginástica de trampolins portuguesa, e de uma descontração total a falar com os jornalistas, há uma outra imagem que Gabriel Albuquerque deixa nestes Jogos Olímpicos de Paris 2024: os fones que só tira dos ouvidos nos 20 segundos da rotina no trampolim.
O adolescente natural de Almada, mas apaixonado por Loulé, para onde se mudou para perseguir o sonho da ginástica, é um confesso fã de música e até já revelara que também escreve algumas coisas.
Após a prova, foi-lhe questionado: afinal, que tipo de música sai desses fones inseparáveis?
«Rap! Rap mesmo underground, daquele que é bué agressivo», revela, sorridente, levando à provocação: daquele que o Gabriel também faz…
«Sim, sim, também faço algumas coisas e vou começar a fazer mais coisas. Até vos conto uma coisa: nos autocarros aqui para os treinos, de um lado para o outro, eu estava sempre a escrever letras. Se vem um álbum? Sim, vem aí um álbum inteiro. Eu e um amigo. Já estamos a trabalhar nisso», soltou, visivelmente bem-disposto.
O mais difícil será mesmo ouvir o que está a ser preparado. Mas se surgir uma medalha…
«Eia, bem! Cantar não. Eu sou envergonhado. Depois de uma medalha? Sim, depois de uma medalha. Está aqui prometido!... Nah, obviamente não vou lançar nada. Vai ficar tudo para mim!», corrigiu.