Há dois caminhos para as oito Seleções femininas chegarem à final de 10 de agosto, em Paris: França/Brasil e Espanha/Colômbia seguem por um e Estados Unidos/Japão e Canadá/Alemanha seguem pelo outro.
Os quatro jogos realizam-se este sábado e há a certeza de que na final estará uma Seleção que nunca foi campeã olímpica (França, Brasil, Espanha ou Colômbia). Do outro lado, só o Japão nunca foi campeão olímpico, mas foi campeão do Mundo em 2011. Um campeão olímpico, pelo menos, estará na meia-final: Canadá ou Alemanha defrontam-se em Marselha, sendo que as americanas ganharam em 2020 e as europeias em 2016.
Os quartos de final não contarão com a presença de duas das mais conceituadas jogadoras da história: a norte-americana Megan Rapinoe, campeã olímpica em 2012 e mundial em 2015 e 2019 e eleita melhor do Mundo em 2019 e a brasileira Marta, melhor do Mundo em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018, mas que nunca foi campeã do Mundo ou olímpica.
A primeira colocou ponto final na carreira em julho de 2023 e a segunda está suspensa, após ter visto o cartão vermelho direto no jogo com a Espanha, último da fase de grupos.
Porém, em prova estarão as espanholas Putellas e Bonmatí, melhores do Mundo em 2021, 2022 e 2023 e, sobretudo, campeãs do Mundo em título. São elas, na ausência de Marta, as maiores figuras dos jogos de hoje.
França, jogando em casa e sem Marta do outro lado, parece mais forte do que o Brasil, tal como a Espanha, frente à Colômbia, parte na frente, até porque é uma das duas Seleções que terminaram a fase de grupos só com triunfos. A outra é os Estados Unidos.
Nos outros dois jogos dos quartos de final, maior equilíbrio, embora Estados Unidos e Canadá possam ser considerados favoritos nos jogos de Paris e de Marselha.
Até agora,foram marcados 61 golos nos 18 jogos já realizados deste torneio olímpico, pelo que a média de golos atinge o bem interessante número de 3,39 por jogo.
A melhor marcadora do torneio é a francesa Marie-Antoinette Katoto, com cinco golos. Apontou dois à Colômbia e à Nova Zelândia e um ao Canadá.