Angélica André partiu este domingo para Paris, com vista a participar na prova de águas abertas, e assumiu que o objetivo é melhorar o 17.º lugar atingido em Tóquio 2020.
«A expectativa é tentar fazer melhor do que em Tóquio 2020, foi para isso que trabalhei, quis lutar e continuar. Nestes três anos, já tive muitas conquistas e fui medalhada em competições internacionais de grande relevo. O que mais quero é fazer melhor do que o 17.º», disse, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, antes de embarcar para a capital francesa.
A matosinhense, que este ano foi medalha de bronze nos Mundiais de Doha e prata na Taça da Europa, em Barcelona, e admite que a «experiência» que ganhou no espaço de três anos pode fazer a diferença, porém, assume que os resultados trazem maior «responsabilidade», pelo facto de deixar de ser uma «outsider».
A prova está prevista para quinta-feira, dia 8 de agosto, contudo, Angélica André não esconde alguma preocupação com a qualidade da água do rio Sena, palco da competição. Recorde-se que devido à poluição que afetou a água, alguns treinos foram cancelados e o evento de triatlo masculino foi adiado.
«É sempre uma preocupação, obviamente. Podemos ficar doentes. Esperemos que não aconteça nada. Está tudo sob controlo deles. Há sempre um plano B, C e D. Se não for no Sena na quinta-feira será no domingo no local da canoagem. É estar de consciência tranquila, desfrutar. Trabalhámos muito para este momento, para estar o melhor possível», concluiu.