Na fase final da apresentação oficial, Bruno Lage foi «ao tapete», ao responder a uma questão sobre os filhos Jaime e Manuel. A água ajudou-o a recompor-se e a falar sobre as intenções desportivas para o que resta do Benfica 24/25.

«Qual o treinador de Benfica, Sporting e Porto, nos últimos 20 anos, que não tenha ganhado e perdido? Se calhar, a média do Bruno Lage até está dentro do normal», disse o treinador em relação à fase final da relação, em 2020, antes de se pronunciar sobre questões mais diretas.

OBJETIVOS PARA A ÉPOCA: «Prometo ganhar e jogar bem, além de muito trabalho. É isso que vamos fazer. Desculpe interromper a sua questão, mas queria que sentissem a energia com que chego.»

ANÁLISE AO PLANTEL: «A minha ideia de plantel sempre foi a mesma: curto, competitivo e equilibrado. Dois atletas por posição, capacidade de mudar o sistema e as dinâmicas antes ou durante um jogo, com competitividade interna e externa. Olho para este plantel e vejo que é assim. Dá-me garantias de evolução. Não há lugares garantidos e há soluções para um calendário que obriga a jogar de três em três dias. O plantel foi bem construído.»

TIMING DO CONVITE: «As coisas não aconteceram de imediato porque os meus agentes não estão agora no país e há coisas que não passam por mim e passam por eles. Mas eu tinha muita vontade de vir.»

DESTINO DE RUI COSTA NAS MÃOS: «O mais importante é o futebol e não podemos esconder isso, mas o mundo do Benfica é enorme e o presidente tem feito o seu trabalho. De certeza que trará grandeza e títulos. Nem todos os presidentes começaram bem. O que eu desejo ao meu presidente, também é o que ele deseja para mim. Já tivemos a relação de diretor da formação-treinador de iniciados e estávamos há 20 anos sem ganhar. Também já fomos treinador-diretor desportivo.»

SAÍDAS DE JOÃO NEVES, NERES E MARCOS LEONARDO: «Qual é o clube que tem conseguido manter os seus melhores atletas? O mais importante é olhar para o plantel e sentir que é competitivo. O Neres e o Marcos Leonardo não conheço, ao João Neves também não, mas quando vejo um atleta a deixar a casa é motivo para nos sentirmos realizados, sinal de um bom trabalho. Há decisões que têm de ser tomadas. Eu não estava cá, não posso dizer o que se passou. O João Félix saiu com um título, o João Neves também.»