O Moreirense vai tentar o que nunca conseguiu alcançar em jogos da Liga no Estádio D. Afonso Henriques: vencer o Vitória. Em 1999 e 2000, os cónegos ganharam em casa do vizinho, mas em eliminatórias da Taça de Portugal. No campeonato, o máximo que o Moreirense conseguiu foi três empates em 13 encontros.
O dérbi de domingo, às 18 horas, marca também o reencontro do Moreirense com o seu antigo técnico, Rui Borges. «É natural haver um conhecimento, fez um grande trabalho aqui, é inegável. Há sempre coisas semelhantes e dinâmicas diferentes, mas é um jogo e um jogo tem vida. Por muito conhecimento que possa ter há sempre coisas imprevisíveis», avalia César Peixoto, não vendo nesse enquadramento «uma desvantagem» até porque os jogadores estão «motivados para defrontarem o ex-treinador.»
«Na minha opinião, a minha equipa é sempre a mais forte e os meus jogadores são sempre os melhores. O Vitória é uma equipa forte, organizada, com qualidade individual e um meio-campo que dá muita intensidade», elogia, destacando a «boa época de Nélson Oliveira.»
«Sabemos o que vamos encontrar, o adversário tem muita variabilidade na construção, mas estamos preparados. Sabemos o que devemos fazer com o que o Vitória nos permitir. Temos de estar focados na nossa ideia», aconselha o treinador do Moreirense.
César Peixoto recupera o triunfo frente ao Boavista, no Bessa, para explicar parte da sua estratégia: «O Vitória de Guimarães é uma das melhores equipas do Campeonato. Queremos sempre ser dominadores, ter bola o mais tempo possível porque tendo bola estamos mais perto de vencer. Temos de saber jogar com todos os momentos do jogo, como aconteceu frente ao Boavista.»