Duarte Seabra ficou fora da final dos saltos com obstáculos em Paris 2024, nesta segunda-feira, porém, fez um «balanço muito positivo» da estreia em Jogos Olímpico.
«A experiência é extraordinária, ou foi, e ainda está a ser. O resultado ficou aquém daquilo que eu me sentia preparado, mas estamos a falar da prova mais competitiva de todas da nossa modalidade», disse, à agência Lusa, o cavaleio português que terminou a qualificação em 48.º lugar, fora dos 30 que se apuraram para a final.
«Eu fiquei perto de atingir o meu objetivo, que era passar a uma fase final, mas não deixa de ter sido um resultado muito digno. Mas logicamente que eu senti que podia ter dado um bocadinho mais», assumiu garantindo que teve «todas as condições para que tudo corresse» de acordo com as expetativas.
«Os percursos são montados mesmo com uma dificuldade técnica grande e eu, no final, quando achei que tinha a coisa realmente garantida - porque já tinha talvez passado toda a parte difícil -, talvez tenha confiado um bocadinho de mais, foi quando me apareceu a falta e tudo mudou, foi pena. Mas não posso queixar-me de nada, tudo funcionou bem, o cavalo estava bem, todo o apoio que eu precisei de ter até agora, a responsabilidade é só minha», analisou Seabra, que derrubou dois obstáculos na prova.
Depois da experiência, o ribatejano admite que ficou mais «motivado» para melhorar esta prestação já em Los Angeles 2028.
«Realmente, agora com a proximidade que eu fiquei de estar na fase final, confesso que me deixou motivado para planear os próximos anos. Mas isto envolve muita coisa, envolve muito investimento. Se eu tiver as pessoas certas à minha volta e que queiram fazer mais esta jornada comigo, eu estaria disponível para isso», afiançou.