32 anos depois, a seleção espanhola - após prolongamento e muito sofrimento - voltou a conquistar o ouro nos Jogos Olímpicos. Em Paris, a seleção espanhola venceu por 5-3 e sagrou-se campeã olímpica de forma muito emotiva, numa partida sublinhada pela capacidade ofensiva de ambas as equipas.

Em relação ao jogo, a anfitriã arrancou a todo o gás e Enzo Millot aproveitou um posicionamento defeituoso de Arnau Tenas para, com um disparo forte, inaugurar o marcador: muitas culpas para o guardião espanhol. Depois do golo, a Espanha (ou melhor, Fermín López) acordou e a remontada aconteceu num abrir e piscar de olhos.

Ao minuto 18, num remate rasteiro e de primeira, o avançado do Barcelona colocou tudo empatado e, aos 25', após uma defesa incompleta de Guillaume Restes, López surgiu novamente em boa zona para faturar. Aos 28', mais um momento mágico no encontro.

Álex Baena, de livre direto, disparou em arco, forte e ampliou as contas para 3-1: sem hipóteses para o guardião francês. Em vantagem, a Espanha procurou controlar as operações da partida e foi a seleção francesa a reduzir. Ao minuto 79, Olise - de livre - cruzou/rematou e um desvio precioso de Akliouche foi decisivo para enganar Tenas.

Até final, a França carregou e Jean Mateta - aos 90+3 - não tremeu de grande penalidade. No prolongamento, a Espanha foi mais feliz: após grande jogada coletiva, Bernabé colocou a bola em Camello e o avançado, com um chapéu perfeito, deu a vantagem. A vitória ficou fechada quando bisou, no primeiro minuto da última compensação, entregando assim o ouro à Espanha.