Harder chegou ao Sporting na reta final da última janela de transferências, jogou pela primeira vez na Liga dos Campeões com as cores verdes e brancas e estreou-se a titular - e logo com um golo, frente ao AVS. O avançado admite que a mudança foi rápida e "grande", mas diz-se preparado e particulariza o importante papel que teve Hjulmand, capitão dos leões e compatriota.

"É uma grande mudança, mas estava bem preparado. [Antes de trocar o Nordsjaelland pelo Sporting] falei com o Hjulmand, o que me ajudou a preparar, mas não sabia quão louco seria até chegar. Falámos uma única vez por chamada. A ajuda dele no início significou muito para mim. Pouco depois de chegar [a Lisboa], convidou-me para jantar em casa dele e da sua mulher. Mostra bem como ele é como pessoa. É bom ter outro dinamarquês que me pode ajudar", partilhou, ao 'Tipsbladet', à margem da concentração na seleção sub-21 do seu país.

"É claro que é uma loucura. Estreei-me na Liga dos Campeões e depois num curto espaço de tempo como titular num jogo em que marquei. Mas tentei manter os meus pés no chão e lidar com isso da melhor forma possível", reforçou, igualmente satisfeito pela estreia nos convocados dos sub-21 dinamarqueses: "É bom estar num ambiente familiar. Passei uns dias com a minha família. Só estive fora um mês, mas estou feliz por estar com a seleção".

Ainda a propósito da mudança da Dinamarca para Portugal, Harder confessa que não está ainda totalmente "habituado" ao maior mediatismo que tem recebido, inclusivamente nas ruas lisboetas. "Quando cheguei pensei que podia andar como quisesse. Mas não posso andar na rua sem um chapéu e óculos de sol. Não me importo, porque são todos muito simpáticos e respeitosos comigo, mas preciso de algum tempo para me habituar", atirou.