Pólvora seca no regresso do Bologna à prova mais importante de clubes do Velho Continente, 60 anos depois da única participação. Na receção ao Shakhtar Donetsk, a formação italiana demonstrou maior projeção ofensiva que o campeão ucraniano, mas ainda não foi desta que encontrou o caminho dos triunfos, em 2024/25, empatando sem golos (0-0).

Durante uma primeira parte morna e onde o equilíbrio foi a palavra prevalente, pertenceu ao conjunto ucraniano a melhor ocasião para marcar, logo ao terceiro minuto de jogo. Na sequência da grande penalidade cometida por Posch sobre Eguinaldo, Sudakov bem tentou enganar Skorupski, mas não foi capaz de desfeitear o guardião bolonhês.

Daí em diante, a formação orientada por Vincenzo Italiano responde e, ainda que sem total ascendente, disparou vezes sem conta na tentativa de chegar à vantagem. Antes do intervalo e após grande passe de Dan N´Doye, Santiago Castro desperdiçou a melhor ocasião por culpa de uma parede chamada Dmytro Riznyk.

Talvez fruto da grande oportunidade ao terminar a etapa, o Bologna voltou a ressurgir com perigo, mas tanto Charalampos Lykogiannis como, novamente, o ponta de lança argentino voltaram a não revelar mira suficiente.

Ultrapassados os calafrios, o Shakthtar foi capaz de melhorar o registo e, sobretudo através das incursões de Zubkov, a turma ucraniana foi capaz de causar algum incómodo à defensiva local, ainda que os remates continuassem a ser a realidade.

Sem mais rasgos de maior, a divisão de pontos foi mesmo o menor dos acontecimentos para as duas equipas...