Danny Gomes apresentou, esta sexta-feira, a demissão de diretor desportivo do Marítimo, cargo que ocupava desde novembro de 2023, quando Carlos André Gomes venceu as eleições para a presidência. Numa conferência de imprensa, o dirigente negou a veracidade dos rumores que circularam de alegada troca de insultos e agressões com Jorge Silas, que na quinta-feira deixou de ser o treinador após cinco jogos nos insulares.

«Isso são boatos falsos. Nunca me desentendi, nem me insurgi contra as opções de nenhum treinador. São livres de fazerem as suas escolhas, depois nós estamos cá para os responsabilizar pelo sucesso ou insucesso das mesmas. O Danny, homem de família, dirigente do Marítimo ou antigo futebolista, tem princípios dos quais não abdica, e o civismo é um deles. Quem constrói mentiras tem o objetivo de atacar a instituição que defendo, mas não o vão fazer às minhas custas», começou por dizer o antigo internacional português, explicando que a decisão se prende com motivos pessoais.

«Hoje, mais do que nunca, sei que o tempo é sagrado. E tenho de aproveitá-lo, sem interrupções, junto dos meus. Fico grato por ter integrado este projeto desportivo. Ao longo da minha carreira, conheci vários dirigentes, alguns ao mais alto nível, e posso garantir que o Marítimo está bem servido e sabe o caminho que tem de percorrer», concluiu.