O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) rejeitou o recurso apresentado pelo Comité Olímpico Canadiano e pela Federação Canadiana de Futebol, no caso de uso de drones, por parte da selecionadora Bev Priestman, para espionagem das equipas adversárias, significando que se mantém a dedução de seis pontos às campeãs olímpicas.

«O requerimento apresentado pelo Comité Olímpico Canadiano e pela Federação Canadiana de Futebol em relação à dedução de seis pontos imposta à equipa feminina canadiana para o torneio de futebol nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi rejeitado», pode ler-se no comunicado divulgado pelo TAS.

Além desta penalização, que pode colocar em risco o apuramento das campeãs olímpicas em título - que enfrenta esta quarta-feira a Colômbia (20 horas) -, a FIFA suspendeu por um ano a selecionadora Bev Priestman, assim como a treinadora-adjunta, Jasmine Mander, e o analista Joseph Lombardi.

Refira-se ainda que a treinadora já foi afastada do cargo pelo Comité Olímpico Canadiano.

Apesar de estar em posição fragilizada, a seleção canadiana ainda tem hipóteses de avançar para os quartos de final, uma vez que dois dos três melhores terceiros classificados se qualificam para a fase a eliminar. Atualmente, a Colômbia lidera o grupo, juntamente com a França, ambas com três pontos. Já o Canadá e a Nova Zelândia estão a zero.