Com palavras dirigidas a vários meios de comunicação internacionais - L'Équipe, Sky Sports, La Gazzetta dello Sport ou ESPN - depois de ter visto o castigo de quatro reduzido para apenas 18 meses por parte do TAS, Paul Pogba garantiu que será vista uma nova versão sua enquanto jogador.
«Será um novo Pogba: mais faminto, mais sábio e mais forte. Este ano trabalhei sozinho com os treinadores e estou pronto para regressar à normalidade em 2025. Só tenho um desejo: jogar futebol», começou por dizer o internacional francês.
Sobre a Juventus, o atleta, de 31 anos, realçou o apoio apesar de ter sido obrigado a manter-se longe dos elementos do clube, face ao contratempo.
«Nunca faltou o carinho dos adeptos. Não pude ter contato com os membros da Juve por motivos legais. Muitos colegas sempre me apoiaram. Cuadrado ligava-me dia sim, dia não e sempre me fez rir. Dybala enviou-me muitas mensagens. Vlahovic, McKennie, Weah, Kean... Não esperava tantos, até porque cada um de nós tem os seus próprios problemas no dia a dia», prosseguiu.
Já quanto a uma eventual conversa com Thiago Motta, atual treinador da Vecchia Signora, Pogba admitiu que tal ainda não aconteceu, o que, ainda assim, não lhe retira confiança para convencer o técnico.
«Não tive oportunidade de vê-lo nem conversar com ele, mas esse momento vai chegar. Acredito que vou voltar preparado para treinar e jogar. Sou jogador da Juventus. Só tem isso na minha cabeça. Não preciso de falar, o campo vai falar e aí o Thiago Motta vai julgar com os olhos, de acordo com o que vê», acrescentou.
«Foi um ano muito difícil. O que mais me magoou foi passar todos os dias em frente ao estádio e ao Continassa [centro de treinos da Juventus] para acompanhar meus filhos à escola sem poder treinar ou jogar pela Juventus. Senti-me como um leão enjaulado. A certa altura, quis sair de Itália com a minha família porque esta situação magoou-me demasiado», concluiu