Após a entrada vitoriosa na nova edição da Liga das Nações - triunfos sobre Croácia e Escócia - há cerca de mês e meio, Portugal reentra em ação, pela primeira vez, fora de portas.
Em Varsóvia - onde os termómetros deverão registar menos de 10º ao cair da tarde -, a equipa orientada por Roberto Martínez terá pela frente uma Polónia que faz do território caseiro o ponto forte. De resto, a formação agora orientada por Michal Probierz contabiliza mais de dois anos sem perder diante dos seus compatriotas.
Ciente dos «riscos» assumidos pelos polacos e da «ideia clara para otimizar o talento individual» por parte do SEU selecionador, Roberto Martínez assume que o confronto será «um desafio tático» para os jogadores portugueses que entrarem em campo.
5 Jogos, 1V 2E 2D (DG: 5-6)
Últimos Resultados:
18: POL 2-3 POR
18: POL 1-1 POR
16: POL 1-1 POR
12: POL 0-0 POR
07: POL 2-1 POR
ver mais �
Por falar em entrar em campo, o líder da equipa lusa considerou que as caras novas chamadas para o setor defensivo - Tomás Araújo e Ricardo Velho - estão preparadas para ir a jogo, ainda que tal não seja, de todo, líquido que aconteça.
Com os titulares utilizados nos dois desafios inaugurais da Liga das Nações ao dispor - à exceção de Gonçalo Inácio -, não será de admirar nova aposta massiva nas mesmas opções. Se a lógica da utilização prevalecer, António Silva deve manter o lugar no onze, ainda que Tomás Araújo permaneça à espreita, tal como Dalot à direita da defesa.
No miolo, Vitinha deve regressar a um lugar que foi de Palhinha frente à Escócia, ao passo que Cristiano Ronaldo será, muito provavelmente, a referência ofensiva em detrimento de Diogo Jota, num tridente atacante onde Rafael Leão e Pedro Neto estão na calha para permanecer de pedra e cal.
Um Lewandowski vs Muitos Lewandowskis
Do lado polaco, Michal Probierz foi original na hora de exultar o talento que Roberto Martínez tem em mãos ao falar em «muitos Lewandowskis» do lado luso.
Uma alusão que sintetiza na perfeição o que o técnico desta seleção do Leste europeu pensa da equipa lusitana, mas que não tolda a «vontade de proporcionar um mau dia» à congénere ibérica. Para tal, a linha de três centrais - cinco defesas no momento defensivo - deve voltar a ser a solução utilizada.
Frankowski é opção forte para render Jakub Kaminski sobre a direita da defesa, mas a expetativa maior está em perceber se Oyedele - formado no Manchester United e grande novidade dos polacos após três jogos pelo Legia - será opção a partir do meio-campo.
Nos restantes setores, nomes como Lewandowski e Zielinski prometem infernizar a vida à defensiva portuguesa. Se tal acontece ou não, só mesmo confirmando a partir das 19h45 deste sábado.