O SC Braga apresentou os números do relatório e contas referentes à temporada 2023/24. Via comunicado no site oficial, os Gverreiros do Minhos anunciaram um resultado líquido de 17,342 milhões de euros, assim como um EBITDA - lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização - de 26,945 milhões.
Com rendimentos globais superiores a 90 milhões de euros, o emblema minhoto garantiu o montante mais elevado da história no que diz respeito a esta parcela do exercício, mas não só aí os montantes são de relevo.
No que aos rendimentos operacionais diz respeito - capacidade de gerar lucro a partir das principais atividades do clube -, foram gerados 55,152 milhões de euros, fora operações com direitos de atletas.
Mergulhando nos valores encaixados com a venda de atletas, os arsenalistas obtiveram 34,882 milhões de euros «essencialmente, resultantes da alienação dos direitos de inscrição desportiva dos atletas Álvaro Djaló ao Athletic Club e Al Musrati ao Besiktas JK».
De salientar ainda que as vendas do Rodrigo Gomes e do Abel Ruiz não entram nestas contas.
Ao invés e sem contar com «operações com direitos de atletas», a despesa ao nível dos gastos operacionais ascendeu a 59,630 milhões de euros, depois dos «crescimentos das rubricas de gastos com pessoal e fornecimentos e serviços externos».
Um valor justificado pelo reforço da equipa A, bem como pelo pagamento de prémios de performance pela chegada à fase de grupos da Liga dos Campeões e conquista da Taça da Liga, destacando-se ainda a entrada em «funcionamento da segunda fase da Cidade Desportiva».
Além disso, 21,767 milhões foram despendidos na «remuneração do pessoal», num valor subdividido entre prémios de desempenho - 5,985 milhões -, prémios de assinatura - 3,712 -, encargos sobre remunerações - 2,846 - seguros sobre acidentes de trabalho - 3,149 - e ainda valores gastos nas equipas femininas e formação do clube - 1,353 milhões.